BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
-70-. pe l\egP.nte do Br.asil. Isto mt>smo mui slogi>lamente rot 1'eíertdo na pagJoa 552 do Compendio das Eras: mas o meta aggressor. que he um faouJador a pparato, o, recreou -se em meuer na composição mais figura, dramaticas. Do mesmo modo chamou duvidosa a minha asserção de que as Províncias de Goyaz, :\1ato Grosso, Maranhão, Permunl,uco, Bahia. :,ão Paulo e Mina'! Gt:raes, patenteárão a sua resolução •le comprir o m,eu juramento á,; Cortes e ª Elllei: qu m:lo a mesnu asserc:io não es t:l a •lstrnsa nos pdpeis publicos do tempo e na correspondeuc.ia Ofticial de algumas das ·mesmas Provinciai com a do Pará como furão a do Mara– nhão, a de Goy~z e a de l\Jato Grosso• as q11 aei a con Yidárão para mutuamente sustentarem-se coutra as con vubõcs r t! vol uciona ria:1 do Rio d e Jantiro, que a~piravão a · desad!Jerir de Portugal as outros Pro vin– cias do Reino do Brasil: e o mt>u aggressor não olTerece razão alguma qne plausivelmeote sustenha o caracter da duvida, que imputa a uma asser. ção proferida perante tdntos papeis passados pelo pre10, que permane– cem socego1dos em seu assumpto. Diz ainda o meu aggressor : ,1 Percebe-se que he no mt>io de uma effusão de prazer que o historiador transcreve nas paginas do Compfn– dio quasi a integra da Procl ,1mação do Congresso Portuguez aos Bra:;i– lei1 os datada em 1. 7 de Agosto de 1.822. em que se proíligã o com uma atroz animosidilde os primeiros assomos da independencla do Brasil· ma– nifestados no citado Decreto de 14 de Fevereiro daquelle anno : procla– maçã~, que soJ.,re ser tão injuriosa ao Augusto fundadoi: do Tmperio convinha lança -lo em perpt>t110 l'Squecimento para extirpar as ultimas re- · minisceucias dessa mist>ravel rivalidJde de nasciment,,, que especialmente• no Pará tem produzido lamentosas atrocidades 1> • Outro prrcl'bimeoto singular h<; o que fica copiado. Embora seja mais facil o disfarce nos escri ptos do que no ro1:1to: embora o s e;<>~toa atraiçoem as palavras: rm– l>ora por meio de palavras s,•m g esl<1!1 ::,e cl.Jegue â derradeira suin– midade d a hypocrisia: a perspicaz pr-netraç:ío do meu aggressor IH' tat– que st>m gestos e sem palavras vê .o Q~ 1 e se passa no meu esJ,irito. Quem lhe pode vendar os olhos, e 11ludir ª IDl'nte se ell t> tudo divisa, e todo sabe. Elle vio me embebida no centro rle uma effusão de pra– zer quando traslad t>i a proclamação do Cong, essf) Portugur z apesar d q pão haver nesse t raslado uma só palavra <ll'latora de contc,ntamPnto. Deste modo de perceber as wiohas expressões O bom seni10 st>m oecrs– si.dade dt• nma h11rmeneutica ua nscedente con hece clílranii>nte aonde atira o desenvolvimen to dos pensamentos do me u aggressoi· a meu respeito na sua analise critico-satírica. 'Não menos singul:n he o dt>sejo df' que se lançasse i?m perpetuo cs.. qq.cclmeoto um e1,cripto de notoried,1de univrr~al. e de sua naturPza Jl 1 êl'– te-n.cenle â llistoria dás sociedades e estabelecimentos politicos do gener&
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