BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

l -7- posições dos pontos com abandono das longitudes geograticas: · eu appeUo pal'a O mesmo En•aio, onde se pode ver, e ·se co11hece~á . que não ha lá taes omibsões, nem dilferentes primeiros meridianos, a que elle cha– ma pontos de partida, porque se julga eom forças de authori<lade para innovar os termos tec.hnicos astronomicos, e até para fazer qne as montanhas dennnciem primeiro qne o Sol a sua lalílude a quem do equador como nos mostrou com o morro de M,estre Alvaro na sua estupenda descripção do Convent'õ da Penha. Na Corografia Paraense he verdade que appa-... recem posições geograficas referidas a diversos primeiros meridiànos: mas • essa mesma observação tambem se pode fazer nos Elementos de Geografia para ~so das Escolas de intrucção primaria da Prov;incia do Rio de Ja– n eiro organisados pelo Padre Frei José Policarpo de Santa G.etrudes.. o qual na menção das posições geograficas das Capitaec, dos Estados da Eu– ropa, da A~ia, da Africa, e da r\mcrica Sptentrional e l\le ridional, ser– vio -se do l\ier;diano de Paris, e na mP.n ção elas determinações astrono– JDicas das Capitacs das Provincias do Imperio do Brasil do Meridiano da Ilha do Ferro. E comtudo nenhum erro isso contem: assim comõ taro– bem não desacertou o -Corografo das Ilhas dos Açores antecedendo nas posições geograficas dos lugares daquelles nove pequeuos torrões entre -a Europa e a America Septr ntrional as longitudes ás latitudes fora do cus• 1ume geral estabelecido pela consideração da preccdeuGia, que merece 9 arcú equinocial por não ser ólrbitrario como o do primeiro meridiano. Cuja razão nada valeria para o meu aggrcssor se o seu espirito o em,– puxasse para a censura n'io obstante o liberalismo das notas do mesmo corografo, que sem duvida lhe ha, de ser deleitoso. O Sr. Acciolli como não era Astronomo em actividade de mar.car ,consultou diversas authoridades, e das suas obras e~tractou as posições taes quaes as achou. Para assim acontecer tem conconido a grande va,• ·riedade no cstah?lecimento dos primeiros u:i eridiano.s, e no modo de con– t ar os grãos ou para um, ou para ambos os lados ori<•ntal e occident:al, daqui provt>m ter cada uma das Nações marilimas o seu meridiano, co,– ,no os Hespanhoes o de Cadix tendo tido antes o de Tenerife, d.e que us(l rão nas medidas praticas exccutad, s no Perú em .1.736; os Inglt>Zl'~ o· de Londres ou de Greenwich; os l?ran cezes o de Pa ris; os Portuguezes 0 de Lisboa e o ·da sua Universidade dt> Co imbra; e nós O do Rio de Ja– ~eiro. Me cerio que não obstante a rela tada variedade de meddianos em qualquer delles s11 pl!lde converter todos os m,,is, a que se referir um dado numero de posíções geograficas: porem não se ter fe ito essa conveF• ,eão não lle motivo babil para reprovação, porque isso procederia ou da vontade remissa., · 00 da incuria, e não da inciencia, pois a oper~çào nãÔ b e da classe daquella s que drmandiio grand.e esforço, 1 e espirita. As cón:. ' -\'efliôcs das longiLudes exmu1ídas de cUIIeientei obrí\S a um certo primciró

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