BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
.-67- u que est~ escrlpto: não ttnncaria os periodos. tirando -1hP. o nexo na– t ural para os ageitar de maneira que sobre elles pOdPsse erguer o ran.. tasma da sua ar~nição, a qual nunca conseguirá exer.cer algum engano para os que possuem o Compendio das Eras: mas como alguns dos Leitores do preseot~ IJiscurso poller;io não IPr o rlito CQmp1•ncUo entendo que os drvo pôr na mesma habilitação dos outros para djnizarem com facilirlade da malir.ia e pPrversidade do meu aggresso,r reproduzindo o ~ preciso não oh tánte o enfado que nisso en t~nha, e possa occasionar. Acha-se na pagina 518 do Cnmpl'nrlio elas Eras o sub'!Pquenll':D O Governo provisional niio ignorava est;i alliciação. o, negoc,io estava calado para to doei, menos u m,1 dl'zeoa de pe~soa~: se a pluralirlade dos Cidadãos quizesse que o Pará se uni<1.~e n Porrugnf. e que fizesse nma parle integrante do sru guvPrno p;,ra gozar ,le uma Constilulção, com a qual se lhe figurava rne1t,orar a condição moral e polilicã da Nação Portngue:za sem qnf'hra nem olfensa <los direitos da Angustisi:ima Casa • dP. Brag.inça ao Throno, que seus anlPpa~sados ha vião occupado, então poderia dizl'í-sc que aqui~o nã~ . Pra faccão nem levante, mas sim 0 omeço de um;i rrgeneraçao poh11ca, e u Governo Provisionàl não tinha e . remedio se não dar_ annuencr:1 ao qnP lhe propozessPm. 1\/las em vei· de considerar que nao depend•~. de sorte alguma da coopnação do Parâ o resulrado finé\l da rPgeneraçao política com.-çnda nh Po~ro P"los seus habil.antes conveocid"s de que o 11eu esforço f'ra conforme á vontad~ l?'e• ral dos povos do contfnPntP; e em vez de entf'nder', qne o bem dos- P~. ral'DsPs prdia qnr. procorassP consl!rva-los neutraes no m1>io desta dtt-1. ·dosa crfqe até que o Soberano accrd1>sse a nova ord"'m poi•,.• v1 · d . " · 1 ira, que e P retendia estabPlecn, rsvia-se desta linha de coni ucta que • . s . . . li • a azao car~o ado11nrstrat1vo 1e prescrevião· n'io recommend· e o d á d • . a a execução das ordens cerra as . cerca as SO<!ierládes secretas: não insinua, nem rede que em lugar <le se pnn~r os comp1·ehendidos no commisso s - se persuada a desistir d e a c"nselhe e . os con·vPnticnfos, nPm toma outra alguma mr1hda de cautPlla contra trmpestadPs políticas sendo d dcnr oppor-se a qualqurr fUO\'imento irr1>g11la r ou facc,ioso tend o seu . l b I id R - ente a pf>flurbar a OF< Pm esta e ec a. • na~ ~evendo despPnhar se em mr. didas imprudentes, que lon~e rle contribmrem para a , Mir.idade dõ· po– vo podessem concorrer para a sna drsgraça, era-lhe preciso trntPar os sentimentos dos Commandanl<'s ~o~ Corpos da Pr:meira e da SPgnnda Linha e <la sua respectiva Offic1altd~de nestas_ criticas rircunstanclas a fim de po•IPr ajuizar pela importarma dos meios a probabilidade 00 re– sultado das medidas, que lhe cumpria tomar. Nada di!lto praticou: e o~ pa1•tidistas da 0ova liberdade_ tivil, qne por modo de colll:'gio se a– juntavão pa ra tramar mnqninaçoes co11itra o Estado srm o mais minimo empacho ou .receio tralárão de precipitar il Província em uma r cvoluça~ de cxito incer to 11. 1 2
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