BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-66- liéenca do Soberano ~para efrC' ituar os esponqaes na Casa do Marqnez- de Loulé: eHa foi ag uill1oada para isso p@r rodos de seLlucçáo e corrupçiio, que em lacs circunsrnncias nunca se deii.a de empreg,ir para formar u,o pa,·tido pre va lecente: be a i.st11 que st alluJt: a sobrccl1t.i fra ze proow. 11idu ullucinaçào. Po,.e111 o lince do meu aggressor viu de um lanço de oJtaos no termo o1llucin.iç :io tu,io qu<1 nto qu íi profe,·lr, e tliscursuu _que i.-;10 tle ordem, d ~ fl ísciplina e de su lwrdin.tção militar he um fulil pre• texto e cou.sider.ição scco11 d.11·ia. t'lla Policia <1ecreta publicada e,n 1835 a pagi nas ~25 diz-se: 1, Por desgraça naJ" se pt1ck 1•11perar ele alguns (;urpo:1. cuja 0füciafüldc.le e Soh.lddesca dese nfreada e licenciosa d s,le ! 820 se pcrs uaiJio que podia lranstornar a ordem estabelecida a seu b 1 pr azer; e que agor.i julga em seguimento do di.i 30 de .\bril q 11 -e até p otle derrubar o Throno, e enu·ega lo a q oem m..-lhor lisuogear suas pa, xocs 11. E no Novo PrincipP, obrc1 do judicioso Gama Castro dada ã estampa no llio de Jan<'iro em 18~1., diz elle: n ,\s re voh1çõi;s que tem ha vido e111 Portugal desde 1820 seguramente se n;io terião verificado ee o exercito não coosummasse os p~oj ectos de rebellii)o de uns poucos de sediciosos ». Veja, agora o Snr. .:\lachatlo de Oliveira se a minha opi. Diào h e singular ou filha do ressentimento que afligurou: note que nas ditas obrai, se falia do anno de 1820 duravel na memoria dos homens: e reconheça o quilate do seu modo de entender a dhiciplina e sullor– dinação militar. 'J:odavia estou persuadido de que só no ca~o da plantação do sys• lénta cooslitucion1JI be este o geilo de 'raciocinar deste horn rm de pr-es– tança adequada a çertas circunstancias: se a nossa força armada fizes!le hoje r,ara derrubar o actnal syslema político o mesmo que ja fez para abra<;ar as bazes da Omstituição Portugueza nes~e momento al11da não fouua lisad a. e a lnth•pendencia Brai.lliaoa. o m e n agp;r<'&~Or certam 1;> nle J)âO ha~ía de chamar fuul pretexto, cou~ltleruç,io secundaria, lierolco e gene roso movimento- ao aclO de poster~ar a ordem, a · disciplina e a su. b.Qrlli uação. Qual he, e oude está a llrgu,ur ntaç1io arguciosa, com que eu quiz encobrir o weu resseutimPnto ?. Ella só he vlsi vel no confuso ra• ma l de palavras, quí' a ma levol cncia ('Xl' ll atla, combinou. urdio e teceo na fa lta tie armis válidas para wu lnnar O se u oi)j i>cto. O Sr. Machado de 0livPira he daqu ,• lles homens, de quem Duarte Ribeiro de i\l acPdO• d bse que não se coutent io dQ sentido litera l, qurrem cJ.>scobr ir um se- 1 redo deha ixo de omd silla ba 011 de um ponto. Elle pensa que um ra • cfoci nio afogado em om mar de vocabnlos pode servir para emliaraçar aquelle contra q uem se fa lia ou ei.creve. Se a razão e a verdade ti vessem imperio no Sel:l esplrito jamais tlle repr~<'111aria o triste papel que reprP1>Cnta: aca taria 0:1 princiµios tJ!,le g9vcn1ao a miJdlll pe1u1a, não leria a peLula11te walicia de íàlLerae

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0