BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-6[i.- Armas dPsafi árão a malignidade de alguns espiritos fa cetos, e dcrão lu• gar a donosos epigramas,, nos quaes appa r-eceo de envolta a coincidencl~ que Lia entre as ingrutas esposas dos dous amigos 11: neru ha que prove a justiça da censura ainda sentlo considernoa ua alistração do estudado e J( suitic0 estilo do meu aggressor. Oebdlde com hypocrisia busca lin- . gir-se mais sisudo do que os Francezl's a re5peito dos Contos da l\ ainha de Navarra, que nun ca se aíoutáriio a ·trat a- la com maledit:encia porque sabião que ella er.i um é' 1-'rinc<'Za de austeros costumes: a sua dt.cl ama• ção refal sada só dl•sence rra que isto de matar ge nte lh e ll e cousa muito e ,c.issa. Sim a morte de tres Parteiras execut ...tl a por alv idriv de um Governaclor he fa cto da sua vitla privada, e não devia o historiador fa 4 ze1· commemoração dell e: o Sr. l\lacbado de Oli veira com esta sua in– tl' mperad a e ridic"la pcrtenção de inculcar-se cordato exhibe optimà morai e boníssimo coração. <( Não he com difriculdade - ( diz o meu aggressor) que transsunda da ex posição que o author faz dos ar,onkcime111os publicos do Pará eqi r eferencia aos havidos em Portugal C!Il 24 de Agosto de 1820 um Ps– p itito de ressentimento e animadve rsão que nunca se pode alliar com o cal'acter do homem que sin cl'ramentP prof,·SS<) principiJS livres. O au– th Jr en fu rece- se contra os qu e primeiro proclamárão o ~ystt'ma · consti– t ucional no Reino unido Luso Brasileiro sob futil pretexto de que l'ste passo alem de de rribar as anligas instituições ,suplantou o or9<'m, a clis– c1pljna e a s uborctinução no exercito: mas se po1· esta consideração se– cu,1daria se de~esse e:-upecer aquclle heroico e generoso movimento perdia o pr incipio proclamado o impulso que recebia do exercito, e necessa riilmPntê o evia pl'ev alecer o regimen absoluto. E fos e porque as ideias libr ra es prc- · clomiu.. ~sem ou porque o Brasil se emancipasse não poutle o author 1•ncobrir o ressen ti uwnto d a perda d essa s upre.mud a que se quiz<- ra sempre sustl'n\Í1r a d l'apeito de todas as considerações politicas » . Não admira nem en vo lve duvida q ue o rep, ellensor nenhuma difficuldade sofra em lanca r venPnO na minha dicção; e por conseguin te em dizei que ti-anssuda da mi~h a c•xposição d os acootPcime ntos publl r.os no Pará ao adoptar a LPi Constitucional Portu– gur za um ressentimen to e animadv ersão sem apontar pcriodo ou passagem da indicada exposição que s upprisse para analyse e pro va do seu dito: e wul_to menos periodo ou passagem! em que e u m~ J)atr ntP.asse enfure– cido contra os que primeit'o proclélmárão o 9 Yst ema cons titucional .no Reino Unido Luso- Brasileiro. E como li avia elle fazer es a transcripçâo se no meu Compeudio das Eras nenhum trecho ha que favorrça ao seu p ernicio!>o in tento 'l A unica 1ra nscripção q ue fr z foi a qu e principi a assim : <• Si! os embustes da rebellião ,, : e não a ara !Jou" susprndt>ndo nas p alavras cuusu. publica, e calando o res to q ue' era « nem respr itareµi ,s vir ludes moraes que só podem ser vir de h aze e dar permaneucia

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