BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

não excecler ·a honestidabe da exposição historfca o Cronista; que tra Bacllard t Procurador da referida Cidad~ em :1535, e que pelo seu es• tito merece o conceito de homem circumpecto e lido. o que escrevi no meu Compendio das Eras a pagina 380 foi: 11 São presas as Parteiras no Convento de São José menos a mãi Valeria, cuja prisão he no Heducto. Nenhuma drixa de ser palmatoriada: e depois a c!Ha Valeria e duas outr~s com.luzidas de noite á beira do mar alli são adornadas no collo com um afogador de perl ras de alvenaria, e com elle vão padecer perpetua immersà9 nas ondas. Todos estes . actos ~e obrão de ordem do Governador, a quem suadi1•ão ae. qne ellc\s occ"– siunáriio a morte no parto da sua amacia quando a verdadeira causa de em taes circuns tancias ella fenecer a ,·ida foi a ciosa curiosidade de saber -se o Governador estava 00 baile de uwa casa onde vivia a Dama, que' ella suspeita ~a ter 1n1euros de conquistar o <:Oração do seu amant~. Com a morte de~ta mulher elle se !'ntristeceo sobrl'maneira, porque lhe tinha achado graças que muito pode, ão cm s< u aoimo » • Creio que em toda esla oarrilção uão ba um só vocabulo de lesa-decoro nem ainda remotamente semelhante a algum dos que emprrgou Trissino na sua ltalia Liben,ta descrevendo os agrados, qu e o lmpPraclor Justiniano recebia de sua rnuluer, a qual á imitação de J uno l:ID Homero buscava obter do marido as caricias, de que elJe se não lembrava: e buscando exemplo de casa nem semelhante aos termos, com que Pedro Vaz de caminha Escriv~o do Fi•itor da Esquadra. de Cabral, chefe da expedição do JJro: seguimento da conqul8ta da Intl1a, se 1·xpressou na sua Carta datada d primeiro de ~lnio de 1500 parn El-Rei Dom Manoel sobre o descobrt~ Jllen to da Terra Santa Cruz ou Brasil quando lhe pintou a ntte . . . . za mces~ sante das mulheres md1gl'nas por este theor : u alli andavão entre U tres ou quatro moças bem moças e bem gentis com cabellos muito e re~ tos comprido~ pelas espa_doas,. e suas vergonhas tão altas e tJo car~di- 1 e tão limpas das cabeleiras que de as nós mu 1 ·to b 1 n 1as · em o harmos . tínhamos nenhuma vergonha 11 Eis aqui como m,quelles t llªº . rmpos se escrevia a um Rei como Dom Manol'I ornadisslmo de muitas Rears vir• tudes, que sõube rejeitar os dolosos olforecimentos Mtos pelos Co~- ciros de Costella conhecendo com admiravd perspicacia que elles )11UU d h . eráo agitados pelo novo dictame a s~ erama _popular: e a Academia R ·1 das s cimcias de Lisboa, que publicou esta caria, não achou inde• Pa · ~ dº · 1 . n·ensa da Moral, e por isso nao 1ss1mu ou este e outros lu cencia e o . . . . • gares similitudinarios. Portanto 11 º. texto aci~a. transcnrto do meu ~0111. pendio das Eras nana ha qne maotfeste O espmto, com que o au1hor do l•'olheto ín1it11la<l9 (( o Pará cm 1.832 1) disse no Cí1piq1lo V Pªijinn ~ó • Uma moça criada <lo novo Presld nle que logo depois <lello de1111mburcoú e \IWá cu4lu.;i1Q '1c 1101111,Jos li"º bt'l:,µlq MrM do llOVQ C1ommunc\ ntc di3

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