BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
-61- mm manifestar-se sapiente pela arte do Alemão Querino Kulman, me– lhor que a <l e H.iiurnutlo de Lullo, e t,iio rara que quem a r.li ga a saber não tem mais necessidade de oulr.:is scicndas, sabe tudo e dis– corre de tudo com assombrante alcance intellccrual. Na Desc,ripção historica tudo quanto o meu ag-gressor ex pr1>ssa Jogo no exordio para adclicionar á sua an alyse o men Co rnpenrlio <la s Eras, que não fõra dado ao se u rxame talvez porque pare cesse ba stante a cen– sura, que j'l havia sido feita pela Commissão de Historia, he prodnc– ção condigna ao ~ancor extremo, qne tem immcrso na alma desde qne vio a narração dos fa ctos acontecidos no periodu vol vido de 1.820 a 1.823. llc isto um dos fe nomcnos ordinarios: pois os historiadol'rs estão arris~ cados a aparar espivilados mo tej os, e a s upporrar graves dissabores, mor– mente aqnr llrs que dão ao Publico a IJistoria do seu tempo. Eis 0 que a este respeito nos r,,ua o Bisno Osorio, pr ecioso ornamento ão seu seculo: « l\lc!lle entre os Lusitanas em lauto perigo ás veZl's o em– prego de Historiador que a tanto se arroja qu.into he o dar-se por alvo a todas as Lanças» • Redourou a ultriz ten çiio não se dando ainda por satisfeito com õ Relatorio lido prla sobrrdila Commissão ao Instituto na Sessão rlo dia 10 de ~ovtmbro de 1.839. Deixarei de segundar aqui ~s "1·gumentos e razões, que expuz em uma carta apologetica a respeito ci"esse relatorio, porque vou prrsentemente transfr-ri-la ,; noticia cio publico il/ustrado por meio da impressão em appPuso a este Discurso tanto para divulgar a ver acidade de crrtos fa ctos mPnciona<los naquelle rPlato1 io, como para p,itent r·ar o ditrerente espirilo que nos anima a um e outro. O ber– vado aculco do odio aviventou a censura: encheo-a de alfrontas a trans– bordar, e ~uiou-a _ de man eira que podesse patentear-we aos olbos de quem a lesse co~o . ~m anlipathico dos systPmas polilicos, que succPs– sivarnente se adm11t1rao. O Sr. Machado de Oliv eira he da classe da– qm•ll cs altan~dos e fo,.li ent~s, de~ que falia ~ Vi~concle Cay1 li no prin– cipio da pagma 23 da 111_11 odur.ç,10 ~ sua. Historia dos principaes suc– cessos po.lilicos do lmpPn0 do Brasil. Fique desPnganado d e q ue não escrevi por odio, nem por aprazer. a panidos , . ou ~ esses a, cnit ctos de . ~ ass im chamados pel'> mesmo Visconde, a cuJ as cinzas prt'sto tributo de r uma 1 . . veneração pela sua probidade, ~e o ; ~ ~a'.not1smo_, el a sua sabedoria: e estou muito alongado de segmr o t as1 erro a n_on,mo na~ pala vras pe- . . d m'io gosto, com que o avalia na pag ina 70 do seu sado, 10d1ges10 e e ' . . . B . 1 . . Poli'tico e Lrtcrario do Bras il. osq ueJo l1s tor1co, u Apresento como exemplo ~ meu ( diz, o meu aggressor ) o h a 0 ver O onthor e •posto á luz publica com olle nsa da m 1r:il e decenoia, erda da sua propria dignidade fa ctos da vida privada do r,. 0- e com p d . " t' h . . . vernador 0001 Fraucisco e souza \,\ou 111 o que Jamais . podia entrar
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