BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-60 composição, e do11 pl'incipat>s generos de culliva regular, e destes q11aes apparecf' m em maior aflluencia. no mercado. Na Lndustri a , Commercio, e Navl.'gJção f' nuncia o reprehr nso r:" Em quanto a <.:orogrétlia , dcscrcvr ndo em poucas lmhas a industria ti o Pará a circunscreve no tecido de al god,io, cuias pintadas, taqu.i ris, e outras insigoitic,rntes desta gu iza; o Ensa io emitte a p,•uas aqui e alli al gum as consideraçêes so bre a ma teria e rmas de i,npo!'lJucia, que ainda quaudo admit issem a po~sibilidade de instituir -se um exame o resultado s,~ri a co• nhece r- se quP foi o SlU aulhor mais mesquinh o que o da Corogralian. O S r. Acciolli expoz tudo o que tunia á cerca da iodn~tria Para em11~: e exprf'sso11 claramen te a aplidão, que tem os naturaes da Provind a para as i.ci r ncias. Eu igualmente disse no meu Ensa io a p,,gi na 127:)) isto demos tra que n ão lhes falta genio e disposição de eotentl im1•11to p:i ra as scienci as e para as artes libe raes: e se no seu solo palrio não patenteão tacla ã extensão das sua~ faculdades racio1iaes' he proqne nelle faltão estabPle– ciwentos em que s e promova e dilTuuda a in~tru cção indis pensavsl aos h omens, que se dPstiuão aos e u1pregos publicos do Est.ido, e aos pro. gr~ssos da Agricultnra, da MinPralogia, da Industria, e do Commercio. Em summa as qu alidades e talentos, que caracte riz.ão o espirito dos p .. raenses, são taes que facill0 1• nte podem colher todo o fruto da habi· JidéJ de e p er spicacia de quem se proponha a instrni losn. Toda 1•sta minha i nformação he tida por mesquinha e erma de importanc:as pe to mc>u re prelleosor, homens de mais paixões na alma do que luz es no enten– dim,,nto: porem ao mesmo tempo que tal escreveo não ÍP.z em prova do seu jnizo menção alguma de uma só falta, que· eu commettesse no as• sumpto. As suas ponderações cifrão se todas em meras negalivas ca– p richosas e impudente:.: o qne lhe he mais facil como he o impugnar uma materia qm' propo-la, ., c omo h c o d e,;lrnir que ecllficar. Não sabe n.i1Tar s uas razões tranquil\amPntc: o azedume o domina: suas í?re,•en– ÇÕl'S P n ão a differença de pensar fazem a contro vP.rsia. fü m mani festa q ue nunca se ma rtirizo u com estudos austeros, e que está por isso pro• p rio de um seculo, em qu e n ão s~ que~ ave ri_gnar as mat!'rias com ex;ição. o mesmo aca nhamento, negligencia. e irregula ridade, apontadas no assumpto preced (' nte, accusa o meu aggressor ter 1,av ido sobre O!'I a r– tjgos do commercio e na vegação do paiz u•a ta<los na Corog rafi a e nü En– saio Corogra fi co. Abra-se esta S!'gund a obra : busqu e-se a pagina 21.0 : e Jea-se dulli alé á pag ina 21.9, e observe-se attcuta rn ente se a Pro– víncia apresen ta ou não o que se acha relatado.' e r esponda - se :io f:r. Machado de o li veira se !Je -no Ensaio ou no recmto da sua · duramater qu e está o acanhamPnto, a negligr ncia, e a in egularitlade, que ell e var_ r ido de idras do objPcto aprPgoa em tom peculiarmente seu. Admi ro em sileacio os caminhos da Divina Sabedoria, (!Ue permitte a este llO-

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