BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-50- Na Mineralogia e,;prime-sc o meu aggressor as sim: n Si com tanta profusão ·se goza na região do Ama~onas dos productos da natureza sujeitos ao reino vegetal e animal, não he assim no reino min eral, no f!Ual foi ella bem escassa. Todavia alguma cousa ahi se tem d escoberto n este r amo, que ainda que não revele a presr.u ça d e co piosas prod ucções mineraes não pode L,n çar o desanimo nos qu e peculiarnt Pute se dedi cJo a explora ções metalurgicas li. E111 prova disto elle traz o numero das oitavas de ouro segundo um manifesto que lhe apresent{1râo ; e ig u.il – m eat e as que rel..ilil o Sr. Acciolli na su..i Corogra lia ; e omille a no– t icia, que d á o mesmo Curografo d e tc• r se d esr ntra1111ali.u da terra m~is ouro d esde 1800, e de haverem muitos ja1.igos do nll'sma meta l, para n,borar a sua es~erção dt> escact?z d a producç~o de ouro no Par.í, s cm rellectir que principiou asserli vawenle de qu e a natureza fõ ra be m es– cassa na parte mineral, e acabou ctesmancua udo a a; sC' rç:io com outra idea d e não haver totalmente motivo para o d ,•sant;no dos que quize rcm producçõr s minaraes, e d eixando de attentar em que não 11e pos~ivel animar miocrd ções quanuo ao mesmo tempo se afirma a e xcessiva par– cimonia d e minas: e tambem sem ja recordar -se de qu e na sua de:;hu– m;,ua presiuencia d esta Província propozcr.i no dia 3 de Julho d e 1832 em Sessão do Conselho do Governo o seguinte:n Não se podendo duvi– d ar q ue nesta Província ba almadancia d e ouro cm estauo de ser mine– rado ( * ) principalmente nos districtos de Turiassü, Pirocaua, T ~omahi, e margens do salgado, & de onde tem- se extrahido e se extrah e não pequena quantidade conforme informações exactas proponho que na c.on• {ormidade do paragrafo 9 do artigo 24 da Lei de 20 de Outubro de 1823 este Conselho promova a l11bora çã o das minas 11 • Qual das duas asserçõl•s se rá a verdadeirn ? Não aguardemos do Cf'nsor a resrosta Pt-la certeza rle que as suas opiniões num ni esmo assumpto como ProU1 eo a cada in s tante dilTer<'m d <> si m esma,., e n o iu·..,se nle caso ainda p ode– ria arn•meça r affrontas se ell e s uspeitasse que se julgaria mal da no – m eação d t: In sp ec tor d essas minas, qu e lh e votara O mesmo Conselho na referida Sessão por entendr.r que com <>sta gr nerosidad e lhe mostra– "ª que sa bia pre ve r os se us d esej 11 s. Note-.- e lllai:i , como he prPciso, a desconveniencia com que diz prúductos da naturrza suj eilos ao r eino " <'ge tal e animal: os Natur alistas cbamfw t rrs reinos rJa ;ia tun:za ós trrs grand es clai,scs ca pita es, .i que f' lles considc•rC11 ,io poderem s<' r reduzidos os corpos compos tos. que ex istem 110 n os~o Pl a 11Pta: porta nt o a suj ei- ( * ) Só o ~r. l\l achado el e Oli Vf' ira e xpr ime e sahc precisamrnte o que h e abundw icia de ,,m·o em estado el e ser minerado: uma sua pn lecção minera lo~ica sobr e o que hr ouro em estado de ser m'inerade selia muile agradavt:l a toJ os os .l\lineralo1,istas,

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