BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-fiá.- cer dos que dizem qu e dos bons escriptos he qu e res ulta o apcrfçoa– m~nto da língua, e a retardação da sua dcca denciu. Sou allu1111 u dos classicos de ooa n1.1ta ~ e por t,rnto sirvo-me da palav ra cabilda porque a sua idea ligd- se á palavra:- Ma loca, de q.nc se usa pa ra designar urna communidade de broncos Sylvicolas, e não corresponJe ao termo ll onla usado por alguns porque elle só qu adra ái! tribus er ralicas, e essas no Pará não passão de uma, que he a dos esqu alidos l\ lucús. O n,esrno -m eu aggressor não he sPguro na intelligc ncia, que de :;(' u inoto proprio d .'.I á -voz cabilda: pois que no se u Cartapacio, ol.)jccto tia minha pre– sente fatli ga, cm um passo contra o Sr. Acciolli diz u grupo de h<1n– didos e scelerados 1> e não c,,bilda, que melhor cab.e ria a se r generica a sud a ·cr pção singulal' deste vocai>ulo. Na Phitologia analisa o repreheusor « que esta parte he tratada pelo Sr. Acciolli em mui pl'qu ena escala, e a sua nomenclatura ás ve:zes er– rada, e a sua classificação adulterada em nrnitos pontos» . N,1o ha me– lhor theo1: de anali s<.1 r do que este do meu reprehen8or: ell e d ,•cidc com as palav ras pequena e~ca la, classificação adulterada, e nomenclatura ás vezes errada, sena antes ex_pcndcr cousa al guma em p<.1rticular das. partes do as5uu1pto, e sem corri gir a matcria a que as ditas palavras podião competir de remate. Não declara se a nomenclatura Lic a scieqtifica ou a tri vial; e em pro va da sua censura não aponta um só erro ou im– propried~de na termino1ogia empregada: o mesmo praticou com a clas– sificação, a cujo respeito nenhum exemplo deo apropriado segundo o es– tado da scienci a, ufanando-se elle de a saber. O Sr. Acciolli descreveo os productos naturaes relativos á Rotanica pura debaixo de um methodo s" u, mas com clareza e exactidiio, e o mesmo fez com a esca la , que não merece a nota de pequena, pois encerra a maxima partr. do s ve– ge tat'S conhecidos. 1\\ul olnio era c nt,•ndf'r o plano nesta parte da obra deste Co rografo: e para i~so não era necessario qu e elle na pagina 23 dicesse « o rei no vcgr tal na Provínci a do Pará disputa com os mais da na tureza; e dari a luga r a grossos ,·olumes se a sollicitnde do Governo encarrc•gasse· do se u, exame a sahios Bot~nieos e Na turalistas, qu e pres– cru1assem de perto todas as suas pro<lucçoes 11 • Porem o meu aggressor quiz autc;; dizei· o q ue di~se do que confor~a r~se com o que se acaua cl r trJnscrPVE'I' para niio pra ti car nma eitcepçao iocompaliv cl com o firme pl'O{lO~lto de urna crnsnra ui rr,•n ta. . u A vegr tação ( 1li z o me u aggressor ) que · cara~tr nza as margens do Amazonas, e q•1 e parPce incorn p,,ti\'PI com as leis e.lo 11ivclamento, sobrepuja a zona ou r.in tã" de vrrdura que orla as do Ocrano, e dos ri'1s q,,e n'io aftuem oaqurll e. e d,,s ilhal! que forrwi o os orchipelagos~ da b<.1' 1ia d e Guajará e Tajir,1.m \: elh in vidc, Cr)nq ui sta, . Pngra nrlece e. desenvolve até qut! exclusivamente d-omioe " . Eis uma facundia tão rara

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