BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
e~pcculat· o ·irn e q JP r prrressa ra r.om mui pequen:i porç.in d --str. l11 °iflíl lllCta l, h:vando mJ111,.11.udus os lutl ius colhitl11s. ll efcrc-s e m :1is qu e ,w,,te desve lo de prea r ln dios houve ou1ro l',llllista cl1 ,macio 0Jrlholomrt1 BuPno da :-:ilva o \'elho, o <1u al no anuo el e 1G8o chei.;ando a te r tr,11O com os pacilicns . ch·agcns (;oyaz cobiçou me11Os a fo rtun .. d P po~"uir a riqu ~za das fnlh c tas de ouro, tle que se a<.lcreçav;io os colos ll us lndi:is dn lfUC o molino contentamento de lcl'ar na qualidade de seus escra\os l1omcns rfesLa Cabilda. Q;; mesmos bons Syh icr. las <f e r flo a es te Bueno o sobrenome de Anl1anguera, que uo nosso idioma significa Diabo ve– lho: e assim o cognominárâo pela artlil,,za, com 4ue iullammou agu• ardPnte em uma '-JSilha a fim de amt·drontar os ·que lhe resist issem. l'orque não esbra v•!ja ·o m eu agg ressor, e n:io in vc.; tc flt 1 ioso em uma Vcrrina com O cita<lo Mo,,senhor, que teve• ,J insoleol e auúacia de inju– ri ar os nati \'OS de Siio Pa ulo ? T e rá aq uell e :\-lonsenbor mrnos credito, e por isso se r,, a sua falta menus lame nt avel para o 1:lrnsil litr ralo e para o 111:;tilulo qu e a tlo Sr. Cunha "' ;1Los ? Só o Sr. Acciolli he qu e ga •_ ,nhon a ira de qu"m com lii<J extravaga nt e e futil reclarguição, de qu e até se envergonharia o escolar mais novi ço na arte de raciocinar, in– tentou defender os seus couterra neos, que se pej ão de ver um tii o des– necessario e i1rn1fficiente athl e.ta , que se apresenta em s1n defensa as– sistido do ltine ra rio de Sr. Cuuha l\lalos qu a l Pa troclo, que não se alrntou a combater contra Hcilor se não conolio ra<lo com as armas de Achif 4 1es. Porem fique d,·s1!llga 11 aclo o Sr. Acciolli de que teria ao m esmo .\'.lonse– nhor e a cunha .\J atos ( * ) por q11i11hoe iros naquella indifrnaçiio se estes por desgraça sua rivcssem nlialro,,do iucf::i qu e · levemente a dolosa e trnculenta presidencia do Sr. 1\lachado de Oliveira. Voltêndo-se para mim censura-me de não ter nH1udonallo ent,·e ,as causas, qne d~i á decadenr.ia da população, o estrago rla raça indi– gena procurando e.vatlir-se ao es·tiitlo d·e escraiviflào, e,u. que sempre se insistio no Pará em ckspeilo d as LC' is , da Human irla rle, e da MC11 a·l publica. Se os ln rlios p;itlece ndo violencias 011 injusli ças estão em <'S• lado de escravidão , lambem os outros h om e ns se achfio nC'llf', porque nunca rlcixJo de as sofrer ma is ou mrnos. Se o Sr. l\lachaclo de Oli– veira ti vesse r cllectido 011 quizcsse 1·c t1 ec1ir naq uella minha Representa– cão por mim endereçada 110 dia G de D~zcmbro de 18-3 l ao Conselho Geral da PrOl'incia do Pará SO!}re a civ ilisação dos Iudi os, de que me pc(1io consentimento para l<'·I' uma copia dizeurlo -mc q·u e f'u a drvia manrla r impr i,u ir para que corrE>ssem as ideas n~ll a C'>n ti das , não se r.ia .agora incxacto ti ct>rca <la sortfl dos Tndios na considl' rc1ção dos Capilãi:s ------ ·- ,.. ---------- --- .... -----·---- - 1 *) i\ esre nem ja lhe valeria ter sido na Socicdatle Auxiliadol'a o pro· .pouen1e da fundação do Instituto.
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