BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-40- em filamentos tenuissimos, pelo coutrario mostrou erros ass:\s improprlos, de um escriptor de nome e;;re,;io, pontue iutlicão u.io só careuci.. uos conhecimentos locaes e da Hhtoria, mas ainda malignidade. · ', n A.nll'S de terminar (J iz o meu aggre~sor) a exposição do rxame da Corogralia nes te ramo tla St.itistica seja-me pcrmillitlo na 1g1alidade de analista e mesmo de Paulist.ino rcliarguir um ultr,ige frito á mrmo~ ria de Pascoal Paes, l\l cstre de Ctt mpo Paulista, que o Snr. Acciolli 8 caracteriza como um feroz bandcirisrn á testa de um numeroso sequito . , e embrenhado nas matds do Tocant111s a caça r ludios p,,r., reduzi-l os a .,_,,cravi<lão, e o fo ço cm cont c~t,,ção d es~c f,,cto iujurio~o no rn ~u .:on– ceito, apoiando-me na a•1tboridade de um illustre liuado o Snr. Cunlta Matos, cuja falta assás lamenta o Brasil literato, e o Instituto: 0 qual em seu pres tante llioerario dá áquelle impavido Paulista entranhado 1109 sertõ,·s de Goiaz a esplorar terras aurifcras, e descol,rinrlo-as muito ri– cas communicara isso ao Governo Portuguezn, Aqui empregou o mt- u reptehem,or uma persuasiva tão irrcsist1\'Cl que podia causa r inveja a um L>cmosthenes ou a um Caru eudcs: e adargou -se com o ttin e rarlo do Sr. Cunha Matos, que fui o primeiro e uuico recurso que podia _d eparai· para contradizer a veracidade do Sor. Acciolli. E qual foi o escripto s obre cuja fé re pousou o llinerario 1 Na authoridadc do seu compositor i ,Esta ainda sentlo como he de um homem cuj a falta segundo diz O men aggressor assás lamenta o Brasil lilernto e o lnstituto não podia inva.. lidar a dos historiadores., que nunca por ninguem forão esbulhados do merecido credito. O Sr. Acciolli enuncia na sua Corograíia a pag. 65 <1 foi pela primeira vez (o Tocantins) navegado cm 16G3 ( * ) pelos com– panheiros do Paulista Pascoal Paes, Mestre de Campo, andando em Ban• deiras a cativar lndios n, Estas palavras não soccorrem ao ~r. Machado de Oliveira \lara afirmar que o Sm·. Acciolli caracte riza de feroz ban– deirista O rlito l\lelitre <le Campo, he in superavcl O seu rendor para 0 encarecimeuto e parc1 a metam_orfose do que lc afogado com a prevençã o: e ainda que etle desse esse tdea de feroz bande irista uão era vil ca:.. lumnia , que profanasse o pó do morta\ despojo de Pascoal Paes, nrm q ue ultrajasse a nenhuru dos Sf' US comprovtnclanoQ reiterar o que J.ler– redo narra nas pagin as 560, 561, 562 e 566 dos seus Annaes llis1oricos. }Jodia até reforça r aqu ella sua r eite ração corn o que s e acha na Nota i9 da pagin a 166 do Tomo decimo d as Memorias llistoricas de Monse- . nhor Plz;i rro. e com o que est[, nas pag in1s 144 e 145 do mesmo Tomo, nas quaes se conta qu e o Paulista Manoel Correa fora o primeiro que no an no 1.670 se d irigira a Goyaz com o dasignio de cati var Jnrlios e ---------------------:--- .. --- -- -- ( * ) lquirncou-se o Sr. Acciolli: foi no anuo de 1672 ~ela Jente de S~c, paulo, e pela do Pará em 1.625.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0