BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
dadelrá, e não a rlo reprehensor, que be contra a Óllseivaç~o ào~ qd~ tem visitado diversas Cabildas, a qual de certo be decisiva e não ar– rimada em ·escrfptos como e do Couego André Fernandes bem conhe– cido pela sua sfmpliridarlr.. Os Indios inrlomcs1 icos não sendo de con– dição cervat port,io-se bem com os Ilrancos. Sob,·e a norma de vid ' e costumes en1re os lndios das povoações ha o sufficiente p:1ra se poder– ajuizar da differença no moral, que elles tem das outras partrs do mun: do: porem não a~sim dos tosr.os Sylvir.olns, porque todas as noticias/ que os Missiona rios da vão aos seus Conventos, foriio enviadas para os Cl'onislas das l'espectivas Ordens em Portugal, e niio llouve a curiosidade de as copiar para que hoje p'odessemos honrar os nomes desses Missio ;: na rios, e perpNurar suá memoria. ( * ) . Imaginariamente quer ·o meu aggressor que o Gnoranã não seja fruta, mas sirn o resultado da amalgama de varias substancias, entre as quaes numera o cacfa e a tapioca. O Guaraná he fruta de um cipó, que tem este nome, e o dá 1\ massa, em que convertem a fruta bem amolgada, de que fazem os chamados páos, que na feição de cylindro_ com as bazes buleadas secão ao Sol. No Hio Negro os Indios não se caução com este theor de fabricar o guaraná: !'alão com uma lrngua de Pirarucú as fru.tcs, e diluem na agua , e bebem. Só os manufa, r.turistas do rio Ara,pium costurnão addicionar tapioca á mossa da fruta: e então os páos ficão salpicados de cõr que tira a alvarlio, e são por · jsso dilTerentes cios <111e pela maxima r,arte são feitos s& da fruta, o~ qnaes não perdem a cor vermelha. E quanto ao eacáo está bem longe· .de ser exacto em referir que P.lle entra na factura dos paós de guaraná. Ne~tas e outras noriclas, que ja forão relatadas, . em outras,, que ainda hão de apparecer no caminho que vou trilhando, figura o meu aggressor a par do Coronel e Naturalista Bory de Saint-Vincent, não pelos conhecimentos em matevias geograficas e b.otanicas que este pes,. saia , mas por enchPr de erros historicos e gPograficos o que escreve como .iquclle praticou com o sett ' ltesumo Geografico da r>eniusula Jbe. rica, no qual em v••z de ser o mesmo que hi-storiou das 'flhas Aforwna... das, e que fez 1101a bdla viagem i\s Ilhas de Africa, e descreveo muito bem a Ilha de Bourbon distincta pelo volcão que singularmente prodnz vidro - - ------------------------ --------- ( * ) Não seria menos i nterP.s~ante que a dos antigo~ Jesuitas, os quaes nos <lerão a conhecer a China melbor do que Evert•lsbrand, embaixa– dor do Czar PPdro l em :1.692, e do que Lord Maccartney, embaixa-clor de Orão•Bertanha em :1.792, 1793 e !1.79/t. Deve-se ~os trab·111los claquelles Missionarios, e não á 11elação da viagem dos ditos embaixador.es o_ po– der-se prnetrar a antiguidade mistel'losa do povo Chioez I e· aP.re.cia-11> 110 seu j UitO valor.
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