BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.
-27- .~onfundinrto trmpo com lug'ar qnaudo nota han'r anachroni~mo em se, -comparar certas pa• tes d e nma PXl r nsiio soaresaltando· a,~ ria rnntiguirlarle -iull·rna: passar de 11111 lu ga r para outro sr m pa~sar JH'IIJ~ i11 'P1mr dins niio be auac.hronismo, he sa ll o: mas o mr u agres or ,t,•o no v..i accrpção á ,aquelle vocal.J11l0 comtemplanrlo o seu in.vr nt o corn o 11 r11a .-J pga nci a, q1w não -dev ia perder. Para ser pcrcepth•el a mPnç;i o ri os rins, que se ~11,·oJvrm cn rn .um dado rio he preciso qn e ell rs sejâo en 11111 Prados s111·cPssivfm1Pn1r "ª · mesma marg~m tomada segund o o dt'sce nso dcsi;r; rio. on sPg1111rlo a asc,•nsiio por elle. Desta arte· o prati co u o Sr. !\ ccioll i: i<IIP na dP_scripçii11 elos -q ue eagrossão o Amazonas os ,apontou na 1111' ma. s11cc.,ssão ,, m qn r se aprescntão a quem lh e rgoe a qurda da undar/1-o. f;p o mrn ag-i,rrPssor ,t ivera idea prPcisa da arlmirnvel multidão dos rios da l'l'fH•ioria n,io di– r ia que o Jutatii ·he lalrrn l do Javari, pois qu e um e nutro o siin fio Amazonas, e o primriro lat <' r,d do .Jav.iri na prox imidad e in1,•rior <la s ua foz he o r:o Tccuai: npm diria que o .Julahi St> segue immnliata– mentc ao Javari, porque entre estes dons rios desa~u'io na margPm aus– -t ral do Amazonas ·uez riachos e dons rios de nome ~;i hiiln. ·o rin, que ,immediatamente se segoe ao Java ri na dita mnrgem d o Amàzonas olha ria ,na descid a deste llio he o J anuitub.i , sPgunrlo nos cerli!lca n i\lana fol'– :madu co nforme as observações aslrifnomicas feitas em consequencia das demarcações de limites até o 011110 de 179Q. Igual erro ,ou ,dPfeilo notavd patcntca u trnnscrlpçiio seg11i111r: » Omillio ã Corogralia Paracnse alguns dos rins da Prrn·incia . <fllf' Jlf'lo • se u longo curso e volume fíl zem -se sa li entes nn se u sys tema fluvial.– como entre outros de não rnt'nor imporrnncia s,io o Fnrmi, que sP hrn- , ça no Amazonas pela sua margem austral entrr. ·o Jut:ihi e o Jnruá. -e varios affluentes caudaes do Ma deira e rio mesmo .Amazon,1~, qne de..– _sembocão entre Camutá e Guru p:i; " snbtrallio a outros dr suas · pro. prias localida rlrs, como são o Camarri , e o Cuya n .:' 1, qu e afll1wm nQ Amazonas a O do Punís e qn e o author os designa a Leste <l rs.tP. rio &11. He d••feituoso o 'emprrg-o do possessivo jnnto ás ,·ozes :.ystema fln• vial; pois que um systcrua fluvial n:io he rl'larivo a n•·•n hum elos ,r ios, delle, h e sim ao territorio em qt11i domina o sys rema, e qu e p1Jr jsso recebe o apellido de flnmino so. En por fazPr honra ao m('u aip;resso:r quero persuadir-me de que a sníl i'nte'.1ção era dizr r o stgui:nle n Omiui8 .a Corografia Paraense algun s !los n os, qne prlo srn longo curso e yolume fozeru-se salientes no systema fluvial da Provincia, como &. 11 .~e assim he, 0 men aggrcssor n est.i passai;em· sPrv io-se d aqueHa trans~ ,posição viciosa ou fi gura d esfi guradora d~ discurso, a que os Gramma~ t icos chamãG Synchises, e tomou o possessivo com referencia aos rios f!ID virtude não ~ci de que Tropo, qne elle lá conbece. Njl'l"illl~O que Q do Fu,;1,1á ijC lançí\ no A~azooas entre o Jutab,i l) 2
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