BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

'de que o seu meriõiano 320. 0 2' corta o Paraguay em -varlos pontos até perto d;, Gldade de Buenos Ayres , a rios que entalados com mon– t;inhas buscão o Atlaulico p: la banda do Aquiláo e pela do l\leiodia • ~euúo a wais especial desta s cordas de serras a dos .Paricis , que he ·a matriz da1, doze cachoeiras do ~ladeira e da s cinco do Mamoré. E ainda wais se veria na latitude 19. 0 ao Sul dos Gustellos do Paraguay a maravilhosa serrania quad rangular ele dez legfJas , nomearia serras de Albuquerque . toda revesll da de fl ori•sta superior á da s te rras occiden– taes da maior Ja'goa do • Paragu~y chamada Ma udioré , qu e está quasi em liu lia recta com a d<1 Ga iba e ü bera va entre as 1>erras dos Doira– dos e da lnsua. Mas ue,n p'lr serem aquellas Províncias a exlrrmidade das terras altas, que vem do interior occidentJ J extremament e mon t nhoso, ellas apresl!ntãu na respectiva costa marítima o ca ra cter ge ra l de terras bai– xa.,;. A l:labia de Tudos os Sa ntos na linh a ma riliina ori ental he mon· tuusa, mt nos para o Sul do para llelo 17. 0 22'. em que está o moute l'ascoal, primeiro ponto do Brasil , que teve a honra de se r visto e app.. llidaclo por l:'edrn Alvares CJbral na s ua descoben a occasional a 'lá de l\ br!l de 1.500 , l)orque são m<1 is b<1ixas as terras q ue apparecem corn gra ndes arvoredos : o Rio de Janeiro he muito mais montuoso en– tre Cab,, Frio e a propin'}uidaJe de São 1-',11110 , porq ,,e o golfo. qne faz o continente dendro dos dous mencionados pontos, mais o aproxjma d ~s se rranias do Tropico: e no res to d~ mesma linha maríti ma orienrat pa ra o \une, e na da linha marítima septeutrional, be baixa na mor parte a cosia sobretudo a cio Pd rá, que nisso se a balisa tanto corno o Rio d e Janei ro · no cinto de grandPs massas le ped ra prunitiva chamaria gra– nito , que gu druece as duas Cidades edificadds em silios defrontados da s ua espleodida bahia. o P ará he lnva rli clo no """ intimo SPiO pelas ra• mificações das se rranias st1bjaceotP.s do equador i\m l-! ri ca no , que lhe dão a curd1lht'i ra do flio 8 r,1nco e a do Perü , e espa rzem ao Sul e ao Norte do Amazonas m,rntanhas isol,1das, isto he , q,1 e n,io se ac hão em con– tigu idatle com alguma fi eira de montanirns • .e muitas arroJando rios <fe 1m1a ca uda l, que manlfestiio peta su 11 _velocirlaLIP. a inclinação do alveo, e pelas cachoeü as as depressões delle m.iis ou menos alongadas ,to Ocea no, em cujos a bismos somem-se todos unidos ao Am azonas , exceptos ou. tms muitos iod 11sivo o Toca ntins, a quem a n~tureza não quiz outorgar a gloria de fazer o gosto ao meu aggressor de rntrometter-se no nurn r ro dos <rue concorrem para a jerarchia, que o Amazonas occ npa no '\'la pa da America, ao qu al ell P d,í O cognome de portentoso se rn nos indivi– duar se o portento está naq producções do tt>rre no , •':jlle rlle humedece, ou ua PXWnsão e ca pacidade da madre e na copia e variedüde do que dentro deHe se cria,

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