BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

f. -19 - nisto mostr-a dt>shabil de pa ra lisoógear. Ladren1, embóra,· <SS zoilo!n• não pretendo deffender d tles os meus pegu,..ninos escr~f)tos. A naturc:ra opera se re maternamente debaix•~ de uma certa or- dem immudav,,1, e por · eternas , que 11egulão todas as morlifica~õe&-, que succe si vatr rnlr dcvrm expcrirnentar os entes creados·: ao seu, pooct ou · força do ~cus agentes não se pode estabelrcer tcrminos: rsta h&. a idea que d \'emos ter da natureza, e nào a de qne elita he sempre, a s a em seus elfeit~s. Sim o Pará distincto pela verde e alta e opulenta vestidura , que ierve de 1apele .ao fil'mamcn\o den\ro, do l'espetli vo. horist>nte, não di~ fere em ter terras ba ixas, altas, e montanhosas, do resto do, Brasil, e a a de muitas regiões , cuja extensuo de serrania parece (J-l'le de– veria ~r gene1 ica, taes como as do ES1reito de Magalhã~~ , da, TePr;i: do Fogo , da Costa do Pení até al em, da !Ponta Mala pel'lo de Panamãf <la lllta dos Estactos e outl'US do Sui : p01·em, aonde hc que as tem. e· qu_e conceiH> geologico merecem? As suas rnontan» as são printlirias 011 srcundarias ou ÍOl'tnadas dos d pojos a.plnhoàdos de ambas, e por isso chamadas d1i terceira ordem ? E aonde he que ell'as se alção? Tucru, i,slo• fi co1i sem ex,posiçào , e sem se poder conjecturár quat dos ses.. senta, systemas geoloi,ricos, anali ados por Delametbnri-c, ou do3 oitenN~-. po1· Cuvier- , he q,ue tem noções . O' meu reprebensor. Todas ás cinco Pvo~inoias, da linha marítima S<'Plentrional, e as d.ez da Jinh,a m· ari.ti ;na Ol'ii-ntal eo111prehemiida a, parte que tem no con~ínonte a de Santélc ea~ tha1,ina, são· a ex:11>etnidade das l8rllll8' altas., em qne as exce\sasi ifé\1-" 11aoibs vindas do isthmo, que nne as· duas J\me11it as , depois de· atl"a– Vl!$Oí o dito· i~thmo se pnolongão a o e. ô~e> p~lo 'O11inouo , pelo p(i,., . payil'n, por ijuilo, pelos te1·rito11los de Eorj a , d0 Cusoco,, do }'lot<1si1, das Citlades de Bi>lh ia,, de 'l'urnman, t hiqültOS', Gfüli, Paita!{1).n,lli ã>tê' o- Cabo d1i Hollll·, e pasmosamente espa\hão montanhasi e 'lanção varia Gordas de fl"agosas serras no · Equactor e 00 '.Proptco , que· faz-em, o·torrã.>· da Ameriea mais conspicuo na Stlà euormo axcr-ellceneia do q u:e líc o da• Asiu ein planicies , e tão. singolor1Uen1ic que scrria admrrave-} a sua Orolo~ia se esta C'.'11.islisse · ao menos esboçada. &nlfío ini,lhor s-e ven·tt no • ehão (ta Provincia de Marto G1•ossó mais chegacla que- todírs· ao. .paiz< dus, altivas m1s, e poc isso mais erg1,lda e lilals 1 pá:l>t1cipante· Ellr no-, m1!-rosos I gares emin entes, 0 clrm'o se der'ivão os lft'l!Oí:IC!r ramà'.es, qoe\ se entr nb5o e pass:ao alem de Minas Gerat>st e Go)';.i21 encravaifos ~ t re" as mais llro inelas Bl~siti.anas , e que á s'emélhon(;':'l da ' sen,as 1 d a eidade de la P z , q 11 dão bel'Ç'O at> Madeira , e ,das· tle Ouqna:bamba, dE> q ue' 1 s,e deb iça o M tr.or< !, e das do Potosi , qüe sã,r •O .prin•cipio fontanal gr de rio· Pllcon1 io e do G napey , d fio. nascimerrto a, mat-~ rle uor , dezena de rios, ~ompn:llendido o Jaun1, cuja boca . tem .a ci11éuostanúa · e 2

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