BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

- •138 a contradizPr somente debaixo da sua propria fé o que se :iclla esco.. radu cm documentos perduraveis, querendo i11lirmar a verdade com d1•scaradas negativas como se no seu cerebro estivesse a razflu do que exprime. Tüo de bil he o SPU senu que considerou fazer perpetnamPnte acre– ditavel u,n Jufao, em QUt! usa de improperios em VPz d e argumentos de raz,io, bu ·caudo incLispor contra mim toda a ordem dos Pspiritos 8PllS<1tos: e c1ue 1,elo simplrs facto d a boa sombra, com que o indicado Juizo fõra aculhi<lo pelo l11stil11to, tinh a dPsvirtuado o meu Compendio dJs Eras, e o mcu Ensaio Corografico. Di,sconheceo que ao juizo de todos os entendimentos está sujeito qualqu er t'ntcndimento, qu e se di• l'ulga: e que os sabios integros hão de quilatar aqUt•llas producções do meu espirit.o sem se guiarPm p..-lo procedimento do lni,tituto nf10 obs– tante a sua exten~a e vif(o rosa literatura. Eu me Pntrego ao escalp1-lo d esses sabios, e n 'io rcclama rri contra a severidade de nenhum delles. Que om,nsas rPcPbro o Sr. l\lacharlo d e Oliv1·ira de mim para me apreciar com os m,ds ui lrajanlcs t>pilhi,tos? Assevno- lhP na frase cio elPganlc e s ublime T<·rPncio Tibi :í me nulle rsl orla injuria. Não sê f...iz injuria em referir faclos tle publica nl)torledadt>: o quP Pscrrvi parle presRncie1, e parl e achei- nos papris ofticiaes e pullticos, sobre 08 quaes o sil encio dos Cidadãos Pquivalia a uma solemne confissão ,ta sua ve– rncidade. Elle in ll•ntou persuadir o rnsli luto de que conjuntamente corn a sua honra estava aggrav;ida a do mesmo Instituto: u Seja- me pois con– sentido ( diz elle ) 11ue me jnst ilique perante o Jn stitu-to e po,; rlignidarle sua de tão alri vosas e grat'.iitas accusac;ões n. I·sto he uma hypo1h ese de olfensa pessoal, que servio para realisar um clrsmt>clido at.ique contra inimigos imaginario~: e n[io satisfrito com o principio hypolh etico ainda Ute acldicic,na a dignirlacle do ln s1ituto losnltn•'º na s ua pessoa , ~t>ndo eile proprio qurm com o seu juízo impresso conspurcou aqutll a di11:ni– dade, e nad a contribuio pa ra sustentar a rrputacão literíl ria da associa– cão. Em o1.otra passagem diz: 11 Nfi o podereis assrntir quP. a hislol'ia ele ~mH das Prov ín cias 111ais nota veis do fmperio sPja . 0 vehiculo rir 1.antas offensas á ve rd:ade e sr constitua o assassino ela honra e reputai;ão de ' • 1 li . um vosso socio n • He o apice da destreza 1D 1' ~cliva pensa r estf' sa-' p ienle q ue a Uistoria do Pa rá ficaria sem au~h?;~da_de sô com o Ins– tiluto assentir ao que elle t>xpen<leo no se n Jtll " cerca da mesma llistori&. Se e lla não es ti vesse cimentuda, ern monumrntos pPrsisten1es nos archivos publicos ela Provincia, e cm tantos documentos imprr~ os, que a turão na merecida crença, facil snia ao Instituto mo11trar qur os factos nella indícados não são exactamente conformes ã verdadl': e <>ste ,seria o unico modo pobi.livo de desconjunclilf o chamado vchiculo de

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