BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

'.137- -, Sr. Mac1rn110 de Oliveira para rxpress;ir que faz o reparo para me– lhor demo'nstrar 11s 111 in lws 111171r elumsôcs c01tt1 a c:llc, e CL g1·aw ita in– disposição, t111c lho tenho vu t11dn. Cheg clf'i , Sr uhores, á m1•1a qn c o vosso mais Psínr ado crnsnr as– ~ignou ao pa pelPri0 do se u Juii,, solJre a~ minhas du as nl.lr ~s impres– sas, qu e ,•us offe1tei, e qu e vos rli;:.:m1~1,•s ajun tar ;is s ·i ntifl cas pos– sessões, qu e tem siclo doad<1s :i vo sa B1bli ut111•ca: e von r ntrar na pe– rora ç.io cio pt·es<' nle di . cur. o, <' m q 1H' _ia manifestei qne tan to n.i pa rte }iteraria, como na part e politica , 5ão . abunrlant es as cou tr ;i clk õ · rle principios, e llOl aHis as i11 con,rqu ,•nci;i,. iio foi urna allu d 11açiio tran– sitoria, qne as m olí l'Oll; furão rodas ell.1s n procl11c10 tlP 11111:i rn dir.a <la malígnidadl', de um ,•e1H' noso drs:,f••go ''" i1Hlisc retns ressrn1i111 r ntos em nociva alliaoça co111 n< ,.,.,1s perv,•rsas aff"rrõcs do animo. N~ p.i rte literaria foi um ,•ximio impostor prr tenrlc ndo com desa cordado de~ pr jo representa•· uon J>apt•I diílicil aos e~piritos or,linarios. ~nppor ignorancia da matPria nos outros ho,nens he o cnmnlo da prrsnmp~ão. Na parte poli1it:a fundou-se no proprio conceito, qn e formava das minh as rx– prcssõcs 8eg11odo ~s intcrprcla i;õrs sinistras rla sua malevolencia. Re– finada hypocdsia, miserrima va idatle, e esforço por deprimir- me drs• cobrem em tudo qu anto ne mim disse a sy tematica e J1al.lit11 al con• ducta de uma alma depra\'atl:i. Acoimou- me ele eu acre,1,tor os papris publicos para relatar o que se passou nos ilias da pl~ntaç ,o do sy~t!'ma Constitucional Portugnez, e da illllepeudencia politic,, do Brasil: e para rlle hi storiar a cata~ lrofe no uavio P,1lhaço julgou- se seguro nos escriptos do tPmpo, e no que Jhe refirirão p ssoas cont(' mporan ras. e di~sc qur. porlia •fazer a sua narrativa com fund ~mento da vcrd,1d", l\qui trndPs comn Pile reprova em mim os mesmos meios, de qn<' se se,·vio sem crit ii.'a se ~<'rn, e sem pPrfdta i111p.ircialilladc. Se os parwis ubJicos, r m qu r. niP firm ei , er.io falsilicos segundo o S<'u criteri,1 ,le av,,Jia-l os, r. o Sr. '\,Jacha do rle Oli\'eira q11e1 ia s 0 r conhecido pelo seu nobre e honra ln zelo ela vn<'la– de e da palria, porque ao tempo ,la onhlicaçiio d<' ll1•s 011 proximamente depais não levou ~ maxirna luz ria evi ~leucia, e com as expressõP~, corn qur se clilicia, o~ acontecimentos pnhltc()q, Que a malevolPnci a e a ca– lumnia ha vião desli ~ur;,rlo ou invrnt .,do ? Era Pntiio a conjun ctu ra rle os pôr fora tia rredihiliclade na ce rtr za de que as~ im não o fo zenrlo ellrs lirnvão sendo os tll PSlll OS, isto he, fi cav,io mani f, slõln o-sP Puro u– pados de todos os cara cteres ,Ir. vPri lli cos, e moti vanrlo rC'IPvn ntl's e ,wrias r.onj Pctnras. DPpois de t:io_ largo Pt> ri o<lo <l Pc0rriflo rlesrle esse tempo até agora he que o Sr. Macharlo de Oli veira não por amor pa• ll'jo ( pouco visivel na sua passoa) mas por iniwisade parti ular, surde 6

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