BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-130- nespraz-me que n ão mi>nr.ioo asse uma só gra ça , favor ou mercê em prova de agora me exprobra r ter -me sido otfi r ioso: mas ja 4ue o n;io fez cu vou e ncher a sua falia. A graça, com que o me u aggressor se patenteou no Pdl'á offici oso p..ira comigo, con. i:, tio em d ar-me a d t missão de Director do Arse!.lal de Guena pela culpa d e eu a lli não m e achJ I' qua ndo os fa{anlloso:. :,oltlados RezPnde e Hei com oull os da La nclo ria abrirão o dito t\rsl' nJI para distribuir muni ções e arma~ : g raça, p ela q udl l!Xpressei ao Sr. Seara (' Ol casa da Sr.""' Dona Joanna Mi• Cdt! lla d e Siqm~ira e Qut:i,·ói.. minha Sogra, qu e nenhum pn ar me in– fundia a d eixaçiio de um <> mprego, que bó me fornecia o pr1mio men– sal de 88000 rei s , por<'m qu e seutla por ver claramente que O Sr. 1\111chado d e Oliveira des.itt,.ndia o justo receio, que d evia ter de em tal oC"-"hião appa r,.ce r naquelle A.-:,enal onde não comparecerão os se us emprega11os e21.ccµto o Escrivão Aloniz, qlle era adbe re ute á re volta, e onde a minha d crogação tio grPmio dos viventes era pa lpavel. Ao que 1·espondeo o di to Commandaute das Armas que eu não prt>cisava re– colhe i'- me ao mar porque a cousa njo e ra comigo: e que o Presidente me d emi tti1·d sem a esse res peito di1:cr - lhe ant es cousa alguma. Tam bem pode ser que enlPnda o !,ir. i\lachado de Oliveira que e lle mP outorgo u especia l favor maudan,to <1ue da data do Sl'u mando avante m e foss, -m pagos por inteiro os soldos que a Junta da Foze nda me supprimia se•u qu.:re,· cumririr a disposição ela Lr i Cof,lcernente aos orn– ciacs Militares uesempedidos dos Conselhos de Guerra. Se o acto de tazer pagar a qucur tem º- direito de ser pa go he graça' he favor da authoridade que rege, entao devo grotular como ainda gratulo ao Sr, Seara e~ te fa vor, porque _ sabendo elle em um dialogo que tivemos do p rocedime nto illegal d a dita Junta co~i go, e ao mcsm'l tempo que eu D a d a re -•uer era ao Go ver no da P1·ovuu,1a por j a Dle tei· . 1 -. que1xac o ao Go ve rno Impe ri al, de qu em esp.,rava sane~mento, pedio- me que lhe en- 'Viasse u ma r e pr~se n taçào e forte á c~rca deste caso. Sem detença a fiz conforme a insinuação, que abracei por cortr zi a: elle a PUdet·eçou ao P res ideDle, e conclusos dous dias cteo-me por escripto noticia de esta• rem d es p,·didas as orrle ns para eu percf' bf'r r_egul armf'nte dalli para 0 f uturo os me us soldos por inteiro, e a lem disso tratando- me com ex– pressões honorificas como a~segura a carta d e 2 ele Jnnho de 1832, c uj a co pia he esta: » ~1eu Amigo, a ntrci po-me a d ecl a ~ar ª V. s. que se pas– sá r:io as ordens ú T hesoura ria para quP V. S. seJa <' mbolsacto de seus Vi>n r imPntos como Major . e se lhe continue 3 pagar o soldo que lhe comprte cl<' 508 000 reis. Res ta -m e significar a V. S. que ambiciono ver n .in decorrPrf-' m ~enq diac; ne!lsa apathia, max ime qu a ndo a nossa patria te m urg1•nria de M'l1S sl.'r vi ços, aprove i! ando sem r lh ant emf' nte os conhecimentos de V. s. ue qu em me pre.zo ser Amigo e Camarada alfectuoso Aolooio Conea Seara» .

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