BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-121- frrem que a Santa Virgem, a q11cm devemos a re,Jempçiio dPsde O ins– tante em que Ella á semPlhança cio Fiai lux <lo Cn•at.lor do Céo e da Terra rasgou com o seu humilde Fiai mrhi a lei lluivprsa l (te mortr, a que foi sujeito Ad ,io _ e L~<la_ a pro~e•~ic l1u11,rin~, na_scPo _em 'azareth pe– quena Cidade da b<11xa r,_a,1lea, e_ nJ~ na P"": ,,u tia _ yr,a chama<la lclu– mca, que linho por C,ql11,,I a Cidade de ,az,,. VeJa -se as Anno1ações do summo Pontiíice Oeorrli ·to XI V sobre ª fe •1 Úil \l:ii de Deos. A palavra virge:11 tl'm ilPP!icaçiio ind ividual e lé pode d~r- se a uma povoa– cão; sirva de exemplo o . srg11in1e: no te,_npo elas an1igas guerras Belgir.as ~a grande Proviocia da Mollanda só ª. C,(lacle Dorrlt escapou de ser con- , · a V1rgPm q ubtada e por isso lbo cl1 am ,• ,JO • • . deixo notada elle h Com a mesma sabedor ' e amou ao verda- deiro Ocos coevo, preP.~i~• 1 • ior.-lt aneo e cicroo coru á sua obra do Universo: ,. d••s1c modo_ fez. ao Fill1 l d Dr.os da lll Ps'.na idade do mundo superior e cio mundo 111frr10r, deo a mesma preex1s1encia á Creação e ao Creador, consit.lt> ro u es te e aquclla ac~nan_do ao me!>mo tPmpo, e cons– lituio se111 principio nem fim a matena, is~o he , o Universo. Todos estes prnsamentos se achi.io expressos na pag111a 137 do i'l. o 22 da Re– , ista Trimensal por estes termos: « a subli,ne idea dJ Ente que creou 0 Uo iver 0 , que o regula em p<'rennc u~idallc ele acção. e qu e com 0 mesmo Universo he coevo, precxistenle, s1111111taneo e etPrno ": Taes são os ace rtos, que só produzl"m 1urlles de qu~m disse Fenelon que não tem provaclo d~s- castas dc:icw:; das Letra~ ::,antas: pois todos os que 1 e acredrtao confessao que oeos existe cl escte eras sõ . a5 em ' rm quantia envolto em sua propria grandeza, e co'.11prehcndPn?o em seu seio o Fi- lho e O Espirito Santo: que a sua prirnr1ra obra forao os Céos e os A . - C U . 't O U]OS, os quaes tive1:ao. por seu hefe o mgen1 o c_ ~ a ))!'na da escuridão eterna se infr111g1ssem a obcdiencia: que este un,genito venceo a rebel– Iião ela terça parte dos Anjos capilant>aclos por ~'•cifer: que o mesmo l:Digcnilo encarregado por se u Pai <.te crPar o Uni verso e O gt>nero hu- ano completou esta creação em seis dias: e que desde O pecado de Ad- rn d cl. 1 . 1 ao se acha prPlixo o praso em que ha e ser isso v1( a a nraquina do mundo ' e hão de srr julgarlos os vivos e ~s mortos prlo Filho de Deos jus: tiçosamente. Portanto o Universo nao he coevo, nem preexistente, nem simullaneo, nem eterno com o Eute qne o creo u. lle ba'lla11tr notavel quü O meu a~gressor, fosse tão escrupuloso em não tolPrar que e I dP~~,• is Tribn~ lo<lias O nome de Cabildas, e niio .o fosse elle no uso de 1 , 1 i i f'lll assu mptos que pedem todo o respeito por sr rt> m tocantes á neligiJo do Ueo dos Profe tas, a esta Soberana do '\lundo ' cuj a pureza e lust rP não devrm ser embaciados com o haliro de palav ras, que não se lhe ajustiio, e qne só podem tl'r uso 110 :\le• )hodismo, ou entre os :,equaies do esc1•iptorcs scepticos cio ulliq10 so~ Q

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0