BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-120 -:- os · que jnlgão que tudo quanto reluz he oui·o. A esses mesmos dir<'i st>mpre que magoa pode 8.iltear o coraç'io de- um homem, que rccalci– tr,mte ao <:ov e ruo ma ta os seus concidadãos debaixo da simulação ora de l'l.e publil:anismo qu e elle ama, ora de Cararnuruismo, ora de Abso– JuUsruo com restaura ão, e dl'shnmanamente ovan te ve rojar os se us ca– daveres pela terra rrpassada pelo pnnto das desgraça~? E pode cha– lllar ~ratui tos os se us adversarios creando -os rlesta ma ueira? São de um n efando hypocrit a as suas expressões: ~ã o dt! um homem, qu e só tem -virtude un,I, e malclade actuosa: de um ambicioso e exa ltado, que in– frnso da ontew e do bem geral lo nge de conter- se nos limit es da jus– tiça passa por cima de todas as oorreit·as, e tollos os meios lhe · pare– cem justos com tanto qu e ch egue aos seus fin~. Hepare-se ainda na ~il Xima impro1 ,ried ade, lrre ve rr ncia . jogo e mora, com que sem appare~cta de necessidade traz á coll acào o termo Bulia na fra ze bulla ~lu.s circunMancias, o qu al nem no e~tilo burlesco pode ter uso metafon co po_r~ue tanto elle, como o el e Rreve são exp rrs5.hos este da id ra be~ _ deluuda de Resc ripto Apo tolir.o, e aquell e d e escripto s ~b_re sa nt"s decisoes em m~teri as conceru.,ntes á Ig,:eja oti a gra ças es– p intuaes promulgado pP.l_o Chefo Supremo d.i mesnr a Igreja, au gusto re– prese nrante de J esus Chnsto na Terra, a quem esto~ solwrano Pa stor das– nossas almas confiou a guarda e a d istriuui çã9 do Thesouro sagrado das indulgencias. Porem que muito não rPspeite o m~u aggresso& os que se sentão na Cadeira do Pescador, fn nrlamento imrnove l da s promrssas do Filho da Virgem se a alta sa b<'doria, que o di 1igio na composição da s ua obra intitulada A CPlebração da l'aix•io de Jesus Chrbto entre os Guaranis, o IP.,ou a pôr na mesma callwgoria d,,s formula s sacra– m entaes da Cons,,gração do corpô e do sangue e ela Commnnh:;o dr·no– minando formula sacramt' ntal as pala v.-as F..ccé Homo qne Pilatos prn. fe rio ao apresentar lóra do se u Tribunal a Cltrislo fe ito Hei de zombaria: e com i~•ual insrrucção dPnominou Virg_em de ldumra aqnrlla que os P adres e as Sag.-ad as Junlil s rt> preSfDta1tvas <l a li;:rPj a univNsal chamão Deipára; e -a Chr·istand ade Catl101ica intitula va riam"nl e Mãi dr. Deos, Vir– gr m sac rosanta, Virgem Mãi , Por ta do.; f.eo , Pu rí ssima Virgem Mãi dos Homens, Rainha d a fgrt>ja. Tnro r do Inferno, Sa ntnario ela Dí vinrlarle, Templo vivo do Es pí rito ~a nto. Fo i o nomr de st a Virgem qu e o Prin. r.ipe Augusto Cesar q ua ndo occupava só o Throno do mundo tHe a in – comparavel honra dP ver inscripto nas sua s M;1triculas: das quaes a His– t oria fa z men ção posto qu e mutil adas como no~ transrnittio a Pd ,ll·idade dos tempos. Virgem d e Jdnrnea pode ser qna lquer rnul11er da qudl e paiz t h u ri fero, mas nunca serv ir para nomear Maria Santissirn à ainda ml'~mo entre os heterodoxos não obstan te prrceder ás dilas pa l,i"vras as de m.,. f ino Filho, pois que os I.i rrns. dhinameqle inspirados ou canoniços p;• ·

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