BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

- 1.16 - e do Governo do Brasil? Pode sim. A torpe brochura do mf'u aggrPssor 0 patenka. e o Pará cm lagrimas o t·xpnimcntoo: e agora me~mo aiud,t vPmO:. a insllunsa jactancia d t:'ssc homf' m em s •us nt'gros feitos a Jl t'Sa r (lo luga r 1•111 t(UC a manifestou. e d as circunstancias d,l te-mpo n ão fovon·c1• rem inkresses de Crltilina~. Notr-se b,•m o embu ste das p alavras,. qu ando a Capital ja hid recupt'raudo fi sionomia menos assns– ta,lora n: ne llas e d eve subentender estas, q uando ú f.apilal cl P; lisio– noir.ia menos assustadora : hc fS te o s1•n ticlo gt> uuino, que enr.e rr;io . e que co ncorda com o da hida do mr u aggres. or a b1,rclo <las embarca– ções para pC'dir aos 1'..iraensr.s que voltassem para terra, e forçar al guns á reconciliação, tudo com o inrnito de f;,zer crer á I\Pgt' ncía e á gene– ralidade dos subditos do Throno lmperial qne o acontecimento foi uma facção Lusitana desrnvol vid a contra os Brm,il eiros , e que e~tes vierã~ logo conl:{raçar-se com os St' US patricios. Ja ficd dilo que os armados da parte da Rcgencia nunca sa1rao dos muros da suas casas: e essas niil) crão prrntos entrincheirados, nem principaes, pNque nà() linhão •a mais minima obra da arte ele fortific.ir e porque a lc ,u deltas n:i o havião ou trn s que fi gurassem de ponto~ secunda rios. Se elles tivessem O'> intento'<, qne O Sr. ~!a chado de Oli• veira ll1 e suppoem, não se collocari:io s~par.1dos uns cios outros, toma– rião um só ponto de reunião, e escolherião um dos mais impavidos Brasileiros opp, imidos para os d irigir. Taa,bem discre pa da verdade em proferir qu e O litoral se vio occupado de band,,s armar!os de pois qu e o Comma n~la~te ela Curveta Sete de Abril dirigio um Oflicio declaratorio de qm: laria fugo sobre os que conlinuasst>m a apparecer na praia espingarcll'ando as ca noas, in– :vestmdo-as, e matando os que correm , para o mar em busca dl' aco– }IJeita nos navios do po1·1 0. ll e l~na\mente in exac to que O Official con– ductor fio Oflido diccsse em terra a nin~uem cousa algu,na <lo assumpto da s ua mensagem. nem he pro vavel que o di ce a urn só ilHlividuo do ff'fu go do povo, que era o q11e vira em todo o caminho, que andou até Palacio. l'\iio foi pois a inventada imprurlenci:-i d es te Oflic1al que pungio e exarcf'bou os aoimos d a gente. cavall_cirosa do Sr. Machado d e Oliveira, foi e lle mesmo o que se srnlio vell icado e azedarlo, e que o m :mifestou na certeza de que açulava os se us hondcidas. Fos~e qnal fosse a prPVenção disposta pelo meu aggressor _contra a Gnaruição da . sobrrdila cnrvl'la, 0 ct>rlo be que se .!eveo ao t'eferido Ofílcio a ces– sação das occisões. que até rntão se praticavã o á vista dÔq na vios rle gu,•1-ra nacion ae s, e dos na vios estrangeiros; toclos atulhados de· Ci,la11iios pad licos ,; uteis, que na noite de St>Xta Feira Sa nta e na manhãa de Sabba– do dP, Alleluia llOderâo galg~r o bordo delles. Embora diga neste momE>nto , que repeJlira com digbidade atrevidas ameaça11, ti lmposéra silencio ao

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