BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-HO- glmen o mais difficnltoso, o mais complicado, e o mais mctr:iordlnarlo, como be o desta Pro,i1,cia; e os _rl'conh l'Cidos es for ços que tr nho feito para que tome ella uma marcha rell ecticla e sem,,,ta, mio ,..m sido suflide ntrs para afas ia-la do abismo para onde ~e encaminha com passos bem accelerad<lh. FCll'ças IH·rculcas talvez não bastahsem para i111pedir– lhe essa direcç;io; e quanto mais as 1111~ me co11b1•r5o em partilha, que • são tão minguadas ! u Tudo b to só pode prolluzi r indi~nadio na alma dus que n ão forão sequazes nem in ~1rumen tos das ardilos.as machina◄ ções d e um d espola trajado de pr in cípios constitnr.ionaes. E porque n ão foi com pli c~d o , arduo, e ex rraMd irwrio o rrgimen da Pro víncia ao seu Jll'PdPcessor o Doutor Cai do. o , c111e a manrjou sem padeu •r a meuor turba ção? Que esfurços lh e erão precisos para q11e rlla toma~se um .. ma rcha r ell ectida e sensata, qu e a liz r sse arrPdar do abismo, se a n ão achou n em com passos lrntos , para t•ll e quanlo mais com passos bem accelerado.., ? O Pará vio-sê s im em abismo, 111as na fr andul f'ut a presid r n ci a do me u agg r cssor: a gloria da fabrica cles~e abismo l1e to ◄ d 1 5111,1 ; rll e a 1p,\; .. 11 , cllc 11 <liri g io , dl e 11 Imp u tou oOM Pit ra<• nses, e lle rc r. lwo gosto ~om o~ cll'i! lo;; d..t llil 11'/J lll íl ia, OII B Ili pl}1, 11 1 1'!111> qua ndo •1u1z. e Lt,mhc u, L\n unllo lia (, c o 11 v,•i1J p c,lio e in s tou a s ua di– mls!JàO ao OUVl'fllO 1111,wriid l)lll Cnr li1/I ll u Oftj i.,in rnnc,•hl(las ;51' E\llntlo a impos tura e h ypocr b ia dú se u c a, a cte r , o.1llribuindo tudos 0 ~ o con – t<'CimetllOfl /j colli.~,io fi e partidos, e a circun ~runci ui, t úo e11<·a b,·osaH qu e , 'erão Ot.:CCbSil l'Í U as 1,, rças all1h•Li cas do lill10 de Jup llCI' C rlc AI Cmf'n(l pc1ra iOlpl'dir a dire cção: e d1•!J la orl e prétcnd co li ·svia r de s i tollil a sus peita de ter sido o mal e\ olo al'lilice das dolorosas tribulações da Proviucia, e ao 1r1~smo tempo iufunclir no rderido Governo o concPifo de ter um S11bdelPgac10 como PIie tão habil no meio de podernsos e tris tes bUCce::.~os e Iã o mudestu <1,u, conr,.,.,,a in s ufli ciente a sua capa;.. -cidade mo •· uem ao ler o passo, que fica respo11tllt10, n uo formará 1 ogo d e um boon e m por ex tren,o preocupado e cht"io de si, fatuo e c1s tuciosó na ambíçiio de li;ura r ern algu,n posto eminrnte da ordem a dminiotrativa do Impe rio io t: Lt lca ndo O se u preSlinw. 'l'aes são as s ubti– lezas do mundo: todo o seu c ui<laclo h P alTai; lar ª outros para se in– troduzir a si. Por fsso n ão ha 111:;ar que dure, uem lu gar que baste, A tu do quanto r elata o me u agg ressor com O alvo de faz er r ecair unicamente no Conego Baplista a s ubl evaçiio (los m ... i_trapilnos, e da Guarda l\ ar.io nal. e a vinda dus homPns dos distl'icto s conJunctos da Cidade ca– pazes de pegar em ,11 mas com o int,•nlo de vrc_ 1 ª.~ ~ entrada na prc- sid encia da Provincia ao n esl'OJl..iargadur José l\'l,t1ian,, pondero que o d ito Con<'go Lendo sa h ido da uctual ordem trmpô ral não lhe pode dar a r esp osia i nf' lurtavel : etle ant es d o seu trl'spasso f'lll quanto se julgo.~ r;pembro cabl<loitl do par tido foco ou llOULO ccutral da q uenta persu~ui-

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