BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-109...,... .Proferio 0 meu aggres or quando instou a sua dimissão ao Govrrno Imperial:,, A miull a capacirlacle mor.ti não fie surnciente para um re- ---------------------- .. --·- ;: ~'ar;,: ~;.;:;,rfu p,1 siv<' I mau ter -se a _o nt "m 1111111a Pruvincia, cujo- p . 0 LJ •i·a O primd1 ,, Ídlttor tlJ ao• rcb1a ? O monstro n ,iu ,-a1i.~feito n:s 1 cn ~ , · . . do 11131 que havia cJu,.i '", u1nda fazia. alarde da sua maldade e cios .. 1· 1 nes . nJo ,1CiJ lo d<! san~ne ameia suspira\'a po1 novas vicLi• sens c1 • • • • . • . 0185 _ Só vir ia para o .\l.iranh 0 0 s1 se no.10 levas3e ,, mal urn.i ,\brilad 11 1 Moiistro infHi,a l: in~aci,,vel l.lehcdor de san;;ue: tu clescerii:IS ao inferno donde lws tilho antes d,• pores em ~r_atica 110 ~·1ar,1nhão os teus san- . . 1. 10 • Eii1re um povo pac11Jco, .imiµ;o d,1 l,um ..111idaJc, umirro gu111anos p a, ~. , . . • o da sua IIIJenldd<•, Ili n io a11thorizH1 ,1s como no Pará a c,,çada dos Bra- . . . los ein ambos oq i\lu11dos. i\lalvado I Se a tua alma san- z1lc1ros na~c1 . . , uJ'-' ,, w ainda farta de hor rores vai ao Pará cont em- g111nani.1 e ,,., ,,z . n os teus proprLOs olhos a ob ra , dr qu e tu he:, o p, imeiro plnr o.;01 1 Or V ai a 1::,sa Lerr.i desgrJÇaLla , qu e tu inflicionasle com o ieu ·11111 • , Jwlito corruptor, e ahi assentado sol.)re as suas rninas p,-rgunta ao pri. wciro que se te apresentar pelos seus pais, pt'los seus lilhos, pelo consorte, pela ~spos~, pelos bens.... Olht1: aquella de~gra çada mãi Jauieuta iuda huJe o 111nocente lilhinho, qu e lkOLI d esa 111 µarado na praia por occct~i;io . do emb~~·que precipitado de 2:l d e Agos10, e cujo destiuo aiu•la IIOJt! ignora. 1ai vez morresse afogado: tal vez pPrece~se á fome e á sc ctc. Vcs a p1el le 111 <!11i 1i..1, que alli p.1ssa rolo e dt•scalço, ~eu Pdi foi esquart~ja-Jo na Vigi..1: sua mãi depois de ter mf'ntiigado o pão em terra 1 ,stranha ~uccnml.>11) aos desgostos e in commodos, <•xpil'Ou: os seus p,irentes, uns mo1:rer~o, de ?~11·0s não . se sabe. Aqulle hom em, que cunhei:estt! nco do5 bens da 101 luna, hoJe se sus!rnta <las esmolas dos seus au1igos. _ Ves aqudlas CJSdS tlt •struii.J.as , ,Hrnina1las? Pois O interior da 1•ro,i11cia ap 1 :esenta u,u ,,specto ainda mai~ tri ste. • · s estabrl eci. Jllentos que 11av1a rlt! la1·oura fur :,o 11'duúdos a cinzas: a .1 0 0 a call0U por muitos annos para o l'ar,i, a miio da monr imprimio 0 :eu seilo fatal nesta tPrra <le desgn'.ça : se ell c se le~unt a em alguma. arte O Leu nome, oh monstro, .e~cripto em caracteres d e s11 ngue ht\ s.ó ! QUI! se apres,·nta aos olho~ <lo v1nJante co n_stt'rnaclo: conlempla, contPmpla todos esst>s ebtt"agus 11ue llt ca usaste. - G1:e11 10 do mal l'Xulta clP. prazm· no meio ttesses horron•s, que te . c,•,·cao; o11 v~ com al_Pgria infernal por t •ctos d·is tuc1s v1c111n~s as pragas e mald1 c,:ões, que chove~. eu re os gemi e • • ••• soorc a Lua cau,·ço.1 ciim inosa: e se amda 1 e prec,~o mais saogur p~ra imciar 1u.i :;ede , se u tuJ al 1 n u tem necc~sidnlle d e co11tl' tnpl ur llovos llorrorcs r1•gozij11 ·te' a ro!la da desg ra ça ainda não terminou !le u giro p..r.i os iufcli zt?s L'uracuijc~: e le povo uinJ.a sofre, ainô.a e11t.í co1' tludo &mudes cksgl'l,ças,

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