BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

- 105- d e todos os aclos c~a min ha presidencia no P;mi. • • • . Porque tomou ellc tal posii;iio ? l'orr1ue tem-me a sim provocado taõ aciu to a oH•111e ? A minh a co11~ch• nda de nada me acc11sa " · Toda a pes na <le cora ção ma viu 0 , qu e u"iu co nh ece r o meu a;rgrcssor, le ndo estP se u tex to cer • tamcnll! ha de lhe parPcer ca ria palav ra um ai, cada exprrss.io um ge – millo : ha de ~e nli r a ~·ibração de urn a grande e compas~Jva emoção da alma , que IL1 c fa ça rocia r os olhos de la grima , e tal vez proft>rir o louvado seja p,,ra sempre tão bom senhor, com qu e se ultimão as estações da via sacra. A posição, qu e tomou o Sr. Acciolli foi a de liistol'iado r , a de juiz Publ h:o obri gado a dize r ve rdade e dar a cacla um o que lh e pPrtence d.is virt tides e dos defeitos qu e siio publico.•. porque p,11·a isso mio lhe folta viio doctun f' ut os u,1ani111es e j~mais desmentidos com provas in victas ; e Psse mesmo, a qu Pm dá o nome de assassino da JJoura e dPtractor ,,,. 1o rtos os ac tos da sua rristi ~sfora presid <'ncia do Pa rá , pode n •to r,111ir-lhe que he elhi proprio o as. assino e detractor da razii o e da verdade , e~peitadas pelo hisroriarlor como lhe cumpria, se O fulgor da nitida vrrdade não he agradav1•J aos olhos do iueu aggressor, nem se atreve à cscrev1: -li1 , ao menos nfo se lastime de lê la: só se olfendc da , e,dade quem fali a a ella. Se he li cito . a qn alqner Cídddão patentear pela imp r,•n ~a os actos das aut oridades qu ando offen• si vos di. moral pnb\ica ou ·de dirr ito expresso como o niio será ao historiador ? E alardea- se o sr. :\1 ach aclo de Oli veira de princípios li. n es, d e /iberda (lrs publicas manifest ando azrdu me e di zendo-se acintó. ·sarn ente provoca do porque um hisloriaclor con tempo raneo drscreve debaixo dos auspicios da vcrdad_l!. a_s scrnas d.t fil antropic.a tragedia da Abri lada por cll e prssoa lmente d111g1d? ! O meu ággressor nunca tendo em vista o cur am /wbe lle buno nu111rne, que he e de,·e ser o p1•imei. b' · - 1 t ,1 1 10 o 1ecto da am b1ç,io < e o, 0 o 1omem de brm foi ell e mesmo O . . ão p • • ' assassmo da sua reputaç, '. mini st rou ma teria não para uma de1,·acciio m•• 1 cohca bi · , • • "~ para u rn a u1c JD ogratrn. Cumpri a- lhe sa ber -qu e a boa opi uiiio d q ue depende O bom sovuno, u~o se forma do que IJe se não do que se e' ..., e , b u111a• e tanto se dl! v~m O ~ r \'ar ª: obras proµ ria s, com o res peilar os peu., ameut o~ e linguas alhr1as. Se queria agua rdar dos seus Confidad'ios e.Joaios . ' .., · , ouvir ag radecimentos e 1011 ,ore r m toclJS ils Locas, trabalb asse siuceram . • . · ente a '·ein da pa tna, e uao em se u det run euto r.. rui a a: fos•e eni ., - summa ve rdadeiro constitucional, que só O lie aquelle que for rlo tado d . . . e pro· bi dad r. d e bons costumes, des int r resse, rntegridade, e que t 1 ·.,er • 1 ,, , 1c Pas de justiça. l•,,ra os que n§o le_m estas virtudes "moraes Já est'\ pro• uundada pr la RegPncia do I mpeno em sua procl,,mação de 15 de Julh de 18:H. l'Sla sen tença:n Mo he Brasileiro quem n'io respeila O Uo~ verno do füasi l n, Não poc!e en trar em duvida que a sua consciencia de nada o o

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