BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Discurso dirigido ao Instituto Histórico e Geografico do Brasil. Maranhão: Typographia Maranhense, 1844. 150 p.

-1.0lt.- · Ao procedente l)asso o meu a1?gressor ajunta:)) que a voz publica ll11ameute denunciava que esses ferozes caniba!'s linliào sido prt' parados na Capít :1111. O dPsejo de cumprir planos meclonllos era tão ac ·~o no convf>nticulo de Cainecran, ou t>ra nrlles tão desmediria a df'pravação que não vião no Sr. Machado de Oliveira que elle ao m1,smo lP,npo que maniff>stava sentimentos uniwnos ªºs seus buscava desnudar-se de todos os· visos de fomento para qne só Sl!bre clles tombasse o odioso: e tanto as!>im he que neste momento tudo imputa ao Conr g<, Rartistâ, mas porque ja elle não existe n<'ste mundo d<'sabrido. onde só ha des1,;raças e miserlas . e pur isso cliamado ,alie de l:igrima!I P"'º l'sal~ mi:,ta amigo de Jonalllas. Eis a r.-.zaõ de rlle nrio r ecear resposta, que faça patentes as suas n r gras calurunias e l1orroro~os designios. « A inscienda e snpcrficia.lidíide (diz o meu .iggrr~s01) com que o ~uthor da Corografia tem descriptJs tbdos os factos l1avi<los moderna. ·mente no Pal'á apresentão mais uma prova de que os que tiverem de ser consignados na hi5toria devem jazer em repouzo e silencio por longos annos até que a razão fria os dê como apurados de paixões, e expurgados dos prrconceilos do tempo, em que tivnão lugar n. Na vcraade todo!! os LP.itores cordatos, H,dos quantos conhecl'm ajustada– mente a condição moral do Sr. Machado de Olivl'ira, e o quanto elle com o' seu estilo congruente ao ardil meditado se fatiga em tauçar so– bre os crimes da sua presidencia um véo, que os encubra aos olhos .do publico 'ª r.tual e aos da posteridade, J1ão de sem repugnancia con– ceder ·que este Senhor muito d eseja que jazão em repouzo e :-ilencio todos os factos, que na sua pessoa tiverão emanação e consenso. Socegue, e firme-se na certeza de que he cons ummadamente or.iosa a sua astu– ta recommendaçlio da razão fria: a geração presente e a vindoura tem para Instituir o seu concei10 não s ó a lnsclrncia e superficialidade do Sr.• A-cciolli consign,adas na sua Corografia Paraf>nse, mas tambtm iguaes qualida:tes nos Pe riodistas Anglo-Americanos, e nos das Províncias do 1mperio do Brasil. que em numero ~ó os que tenho entl'e os meus livros e papeis assomão a onze, dos qt'.aes ª união e harmonia cons.• tituem noticias documeotaes , qoe mamfe st ão ª verdade dos succP~sos nos mesmos impressos na rrados. d ando um quadro em que as fei ções moraes do Sr. Machado de Oli veira não dHferem essencialmente d o sr ~ original, por quanto não foi visto a travez do prisma das paixões e da parcia lidade como elle costuma. Depois de varios sucasmos, e exoticas e alambicadas frazes, de caluoínias e suuterfogim, risíveis, com que o me u aggrrssor atavia os seu!I argumen tos contra o Sr. Acciolli passa elle a fazer a j eremiada seguinle:n Por mais de uwa vez tem o Sr. Accíoll i -se constiluido nes– ta _deplor avel narração o assassino d a minha reputação, e o detractof ...

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0