Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil

Aqui temo~ - um rallaz chamando religião da historia ao que os Critko1 dJmominão leis severas da historia, ou verdadeirn metho<lo de " escre– ver: e fazendo-se preconizador desla nova religião seitundo os dictames do seu apostolo Guizot. O estilo, com que nos promulga o novo modo d~ acalül' a vrrdade, e de a consliluir benigna, he mais poelico qtie o ela invqcaçjo, qu<! faz Vollaire no seu harmonioso e elega11te Poema do quarto Henrique: e nesse mesmo eslilo desfr. rio tal estro que o levou a e~quecer-se da reverencia devida :í nossa Religião Di1·ina, de– fi,ninrlo serem palavras sacram, nta es da religião da historia as rt>gras que o seu mestre Guizot quer fi·, mal' no curczção e i1117Jres.1ionar 11a me11te do escriptor. de acontecimentos hisloricos: como se a historia, de que elle trata, que he uma narração ele succe~sos humanos feita pelns ho– mens, e toaa drpencl~nte do assenso, que ml'recPm os documentos, o caracter, as luzes, as circunstancias e considt!rações, em que se con– tem pia o historiador, fosse uma eutitfade sagrada, a que se clev1•sse honra ~ acüta111ento. Entre os que estão dentro da unidade c~tholica, ish, he, entre os que profr~são a Religi'io fundada por Jesns-Chrislo, e annun– cjada pelos Apostolos a todo o mnn,lo, entenrle-se pela palavra religião o culto que se tributa a Oeos segundo as leis que Ell e ,lco prlos srus Profetas e pPla manifrsta pess,Ja de seu Filho. A palavra facramental he uma pdlavra essencial á forma do Sacrampnto; e a doutrina dos Sa– cramentos está delinida na Scss io V ll do Conr.i lio de Trf'nlo: os !>acra• ipeutos n:io s,io obia 1l0~ llomr ns, são o inslrmmnro da graça, quno djzer, da panicipacào alta, sublime, e intima da mes111a natureza dhina, que por ella se nos commuuica o nome P o vrrrl adríro ser rle filhos de Deos : da graça em su,nma que segundo ~ão Paulo aos dl' Eph1>so l}OS fora dada como arma etc sa lvaçfio para rfchaçar os tiros, que nos, laoção os clcmonios irados : Quo possitis ígnea tela r xtingnt'rl'. Não vemos que o maior orador do povo d ' Bomulo n ru•snr d,.. ser gen1 lo recomo11•11dassc uo hls1orlat.lor acrlflclos á verdade· pord nbl rr <l cllo n Rua III1·cccão: e nrm 1, o rouco que d~sse ltléa de lfr ou 1IH1•r ter n l1lstotin uwu rlllg iiio. b u lPutleo 11ur e ll· co1n o A1•u t1un1lro t..luR n• con1ecimr n1os pi1ssqflr11, rl nv,, l11~1rnr~fio nnro o~ prrnrn lrR, 11 , rl1Nlrnci r ara <1s futul'os, e por isso lh e clwmon ~Ir t, a ela virl~. a l\1i1holo– gl.i tanto u v"rd.idc, como u historia, são tl lv lll(lad,·s .ilh·K<• rlr.as, as (J II Af!I os l\otuarios uno e,·g1wr O templos S~l?llOdo pra ti c;i rfi o cnm a honra e c om a vi r111dc: c u, •·uja cri·cçr.o a 11m d e ,lar 1•~1lr111tlo os truç;,vuo de tal sorte que pdo da \il tude sr ('1Jl rava :io ela honr~. ~las dr qnP sr n •e na censura dos defeitos el e um liistorfocl or o emprPgo da mitholog ia poclica mesclada rle i1lras <lo Ca thnlicismo ? E li c rste ~ 11011 em, c111e se arrem<'ça a ca~tif(ar as producçiirs do alheio rspi rito t A. tonto chrga o seu eutono scientili co lJcm parecido com o orgulho Jile1ario Ch io ·z, ..

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