Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil

l -83- esplrlto: e da mesma manelrn fi gura, Pstar no IDPU Compendio das Erns u,11a rl'!icencia ú ct•rca drssr mortkinio: succeclimenlo, que eu não mencionei , nrm dl'\'ia men cion ar por ser posterior ao acto de adhrrir a Província á iurlrrwndrncia pnlitira do Brasil, 1• por co11sl'g11inte ex– ceder o assumpto do titulo lnHallo 11a fachada do Compendio pelo mo– do ~eguinttl o Livro unirn. Que comprehf-nrle os fa,tos da gt•ute Lu– sitana desde qur Francisco Caldrira de Castello Branco lançou os ci– nieutos da l'rovincia elo Pará até que rstn arlhirio ao systema Urasllico ll. Todos os successos suhsl'qnentrs ao ,,cto da dita ·arlherf'ncia licfr5o rr– servados para um :',rgundo Livro, como o • xpressei no N. 13. feito na pagina 635: e tal he o funrlamPnlo, qnti tne o mr11 agi;rr,sor para dar o nome de relicencia ao tlelincamento da divisão do m~u Com– pendio das Eras. Prosegue este ariogantc pnllavreiro na sna critica r.onfiacla e devas~n dizendu:u Tatv, z que a rxposição desse e~panto~o successo lhe sngge• rbsc expressões que poderiào mais comprom.-tter suas opiniÕl·s politicas, e arriscar sua silnaç.io n. No meu Compendio das Eras estJo baM,,ntrs provas de que a trE:pidação n~o sopeava a minha penna: nunca tPmi dizer a vvntade se mt> parl'cia importante ao serviço publico ;iinda que fosse contraria ao f'StabPlecimeuto da minha fortuna: jamai~ disfarcei as minhas opiniões, nem trabi a minha conscicncia quando me he pre– ciso fallar sobre princip:os poli1icos sem uuncJ violar uma só das leis procedidas da Lri fuocl aruental. Il i! talvez pela minlia prrmanPncia em me concluzir por rsta regra, e porque nunr.a l'm mPn porte dl'mostrei a servil haixcz~ dP. ,is pe– dintes, bajulando e zumhrindn-me anti' o podrr, que h'nlio sido aías– todn de certos ca r"los qu,· o in•pcia so lli ciln <' ,,frrra. Se o mru aggreSl!or trndo manhosamente fautori zado as de.-ordrns. que contristá• rão a Província, n~o vio ar riscada, a sna silu;1ç~o. 1 omo vrria l'n a minba cp,e 11~0 <>stá lll11s1rarla com- ac<·ti<'9 s 1 •111l'lhantes? Fm toda a minha vida publir.a ll'm-me animado a ldea ria sublimP clignirlacle ela vocação humana , e a C<•n virç~o ,,,. uma siia moral, prorl11r10 OI' nma diligente cultura do animo: a rstima OI' mim t,roprio funrtarla na intzf'nua rectidão, e na limpa justiça, com,titne a minha mrlhor guia. t\lrntarlo por esLPS principios solidns nada tPmi , nPm ,.,mo ao vPr coracrirs ran• cerosos, vagas coníus,,s e Pncontradas das opiniti<'s, e o combate de pe• qurnas e más paixões: não me soçobra o mal, di1ei sempre como Ia– cine na sua AI halia JI' crains Dieu, cher Abner; je n'ai point cl'ontre crainte. Aqurlle mai.• cm11711·01m' //ar suas npirtiôas votitiras brm dc>sPncPrra contra mim i,,>ntimrntos hosti~ e odio~os. lliscos de ~itnação só os p'I• Jle imaginar um homem como o Snr, l\lachudo de Oliveira 1le pn,cl!• L 2

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