Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
-82- ca~, e qne lhe drvl'm muita benrvolt'ncia. Apenas ~e llJe pode estra– nhar qu1• me rcprehrnrh~sc de uào ter f€ito ob~nvação alguma s,,h, e aq,wlla cata~trofe drpois de ollscnar que eu reírrir<l us deploruveis sue• c,•,M1s cumo applaudiudo-os: niio he verusimil que rcpro1'e um succ,•sso quem o applaude. Cu:ntudo ne111 urna, nem outra ' consa fiz; no meu (.,ompPnclio das Eras não relatei o dito dia 5 coruo 011ject11 priodpal de artigo historiw, tratei ria cl11"gada do 1•eneravel Llispo LJom fünnualdO de s,rnza Coelho de Lbboa ao Pará, e do moti\'0 ela sua trani;ição, e como ne,te ca~o rue expressei foi as~im: n Chl'ga ele Lisboa o r.cve– rrndis,imo Bispo e UPp11ta1lo do Pará: sendo a C<l11sa desta reversão ao 6eu l:lispado e terra uatalicia o dia 5 cJ .. Junho: dia venturoso, r,o!DO Jhe chamárào muitos, no qual o Coog, esso das Cortes íoi derrogado, a :Nação cobrou as antigas in~tituiçôes, que forn,aviio a sua organica es· tructura politic,1, e Elllei rcas~umio em toda a plrnit11,te a sua fü•gia authoiidade, que o nuper-extincto systema goHrnativo apoucara com a absoluta ~t'parução dos tn•s poderesn. Creio que em tudo isto não ha applduso aos deplora\'eis succes~os, nem chamei venluroso o dia 5. Se pda forma da elocução o meu aggressor assim o entl'ncle, então tntlo o que eu tenho repetido cll>lle deb<lixo destes incisos indicativos como cliz o meu uyy1· 1ssor ou cltu11wclo pelo meu aggreswr não he sen, ' Jrn mru, Muito se recrea este homem no inv,,rter, p~ra frasear, mutilar as minh~s exprei;sões segundo lbe quadra. Disse venturoso como lhe chamáriio muitos, e nada mais accre~centei 1ou fiz observação alguma por assim convir a um epiloml', nem declarei o principio destd droo– n1inação, como agora o vou fater porque me l'arece que o Sr. Machado de Oliv.,ira o ignora. Em Lisboa chamav.io nnturos() o dia 5 de Ju– nho de 182J todos aqurlles que sabião da fatal conspiração tramada em Mafra IJ()S princípios de 1807 pela PrincPZa DNna Cadota Joaq,1ina contra o Princip<! Regente sru marido, e rrnascida por meio de uma facção decidida a roubar o 'fl,rono ao Senhor Oom João VI, e que não quenão ver de~curolarl,,s as rnbicurnlas bandeiras da anarchia. JJe pena que não sendo t'IDjllt za clificul1osa ao Sr. ~tachado de Oliveir,, demonstrar que o Brasil se rcs,e11tio dos males de Portugal no sóbredilo tempo e!le não íornecesse a historia das tinas naçõPs d!.'sse documento, pri• vando nos de uma oura pri(l'la do sru 1 •ngrnho, na q1wl v riamos bem d<'senvolvidas e provadas com foc1os innrf(avris as razõ<'s puli1icas e rnora1•s do Brasil ter -se ressentido das sacudidelas na Constituição Portogueza. Trawndo o meu aggrpssor do morticínio dos presos no porão do Palhaço exprime:» o a111iior audou pructen1e oPssa rt'ficrncla porque com alguma prevenção como se trm visto courra as formas rrpresentalivar•••• , n Essi.1 prevenção bó a de~coriiua o seu tra11ccudcnti1l e perspicacissiw•
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