Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil

/ -81- )Ps, em que a Nílç'io de livre de <lireito qne Pra , porque ~rmrre desde as ma11111lws dd :\lo11archia tPve instituições librra es , passo u a escrava de f<1cto, porque lh e ,ihafavâo as vozes da r.izão e da justiça as vontades ~li11istcria es, as i11justic,,s A ulicas, e os al>nsos clirrctivos: porem se com o novo ,y~H•ma o liomr m co rdd!O via a possibilidade de viver tranriuillo e sPr feliz srm temer o velho despotismo, comtndo r1•ceava novos males não vendo prevenir contra as t<' ntativas ele um novo despotismo, qne podf'ri~ occ.nltar-se no r••gaço <las in~tituiçõl's mais fructuos;1s para sr co llocar no lado ou na frr.nte da sua PXPcução, d1~1nrbando os se us rffeilos á ,·ont; de dos li brrnrs de palavras que mcntPm. Se o meu aggressor não qu er reconliPcP r os princípios supra– expostos tiqnr -se com as suas vc,ze, que os astros superiores tazem o 1,eu curso luminoso srm attPnçno a illl1rios gritos, NotaHlnwnLc ,lilTcr<'ntr rle muitas pessoas me concritna na ordem politica o Sr. i\laclwdo de Oli1 eira: bto de cnto provem de que a sua desalfeiçiio llte SttJ a os nervos opticos. e lhos adapta para ver-me como me v~. :iem duvida este meu aggressor omittio ttulo o qu e obrei em auxilio da indrpendencia politica do Brasil, porque tur!o era material, que uão lhe ra,orccia par.i o dt•~e11hado edilicio da sua nrfaria brochu– ra: na qual sfio t,,ntas e tão apinhadas as mentil'ils e imposturas que para as rl rseuvolvtr e confut ar me he preciso <'sta cnfadosa escripta , <111e me fatigél e quasi me desa nima. Elle não descorçoou com a falta do neC<'bSa rio para a fabrica da sua maldade, porqur tinha na sua imaginativa creadora recurso farto, e no seu caracter moral ext, emosa impu<lencia p,,ra escre, er falsi1laclcs toes qu e por si nws,no se fazem apodicticas. Este homrm não pad ece de escrupulo; o qu e lhe im 1orta lic dar moção Js mentiras: rs tá flPrMwdido de que a aurlacia nos mo– dos de alir_mar eq uival para com muit()S ás prova~ mais fortrs e con– vincPnte~, e de qur quPm lw intrPpido «> m t·fferir factos infundados impot•m com o mesmo denodo com que diz. Exprime mais o mru aggressor: n Na mesma censura de rl r feito ao systema couslitucional in corre o historiador como applaudiodo os de– ploraveis succPssos ele Portugal em 5 1lc Junho de 1823, dia que o Sr, Baena chama vPnturoso, em que uma f,1cçiio absolutista capitanea– da pelo ~larquez dr Ch,,vPs, e iníluruciacla por Dom !\liguPI, suplantou o mesmo sys trma: não lhe merPcr.ndo observação alguma aqu,,Jla hor– rivl'l catastrofe, l) Ue fo i a origem rlP. tantos m~IPs, que pPsárão so bre Port11g.il, e rle que me~mo o Brasil se ressentio como seria fucil de– monstrar 1 >, Não 110s ad miremo~ do mru ag{?rrssor dPnotar-se lastimado dos males, que "PeSárão sobre Portugal com a horrivel catastrofe do dia 5 ele Junho de 1823: ell e tem dado sobejas provas de que isto de r1mugal e Portuguezes são cousas, que lhe ferem ai cordas sympattti ... L

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