Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
' -71- Jrnmano: subtral1i lo <!o corpo de uma lfütorl,1 rra rlisng1tra -la, e roii.; biar della u111,, ídea pur,1111~11te i111Jgi11aria. ,\cJsu ~nteu,lelid elle que a 11•producção <IC'ss~ 13CI iplu do Congresso Ponugucz 110 C11rnpen1lio ddS ):.ras po<lc1ia ernpccer a causa d.t Lmlependent:ia? Se tal foi s,•u pen– llillhl'llto elle t,·m a gloriJ de ser lúo fri v1tl1 co10u o cfo Gr,•i;odo 1 ,t t·111 b1guii1ca1 1111c o Lülholicbn,o padreia dt:Lrimenw com a enumeração de pruwg,os IIJ llisluna llu ,1J11,1 ck Tito Livio. g se lhe foi desagra– da,l'l tJUC rssa p1ocla111,1ção prufligusle com utroz w1i111osiciúde osµ, i. f/11:iros msuuws da Ili te,HmJ.t111i:iu. do IJr,oil, m.iis de,agradJvd <leve tia á i,all'ia ver u,n lilllo Sl:!11. qu~ 11i111i11 se uf,1 IJ Je cun-;tilucional, mJ– nifl'Flar u,o rr3seuume11lo tão fur,1 de tem110, e até neste mesmo momento inerte, puis ,111 c li .Ili ex•~rce a su.s sJbcJoria, a SUd eloqnencia, o se11 t'okuto ilcs11nliuario, em d,:rrotJr aqu,!lla proclam,1ç io co,n rJZÕ~s pe• re111plorids e co,11 fJcto,1 111co11Lesta vci,i, que escldrecessern tle urna vez a Uldl~l'ld llo dl!UJtt!, e pros1ra11tlo os e ,so➔ e os princiµios polilicos nella d.:clau1.iJos i.:ouveucessem dil pessoas ai111ld de entendimento menos que mcdtócrc, e IDJStrasst'm que não era da parle do Brasil, sim da de 1'11rt11gal que o Governo se achava agitado de µaixõe.~ incom1>ativeis couí os acenos ad111i111~lrJtivus. lguJlrnente he eles-sincera a expressão da co11,·cnil!11da ,lo perpetuo esquecimento para extirpar as ultimas reminis– cencias da rivalidadl! de nascimento que 110 Pará tem produzido lameo. tosas atrocillades: desta arte ae ling~m enternecer com o destino das vic• tunas aqut'll~s que as acalJão de sacrificar. Oxalá que essa rivalidade fencccra completamente com o enterro n:io só da proclainação, , mas àinda de lodos o~ pdpeis que os partido~ de~peJirão pelas Imprensas na• ciooat!S e estrangeiras: a razão, a l,umanitlade, e a sã politica triunfa• riào, e seria lisougeira a prosperi,tade do nosso paiz prendado em larr;a copia com graodes dadivas pelo Creauor. T.10 suave e tão nPcessario quadro não se ha querido pa1e111t•ar. Oh Dor I Não pode esv<!ecer-se a deplordVt'I rivalidu<le existln,Jo para ella tantos 'nutrimentos oppostos ãs medidas, que se ll'm visto desde o momento em que o Sr. Dom Jo:io VI com a sua presença animou o fü<1sil todo aniquilando lhe o estado em que se achava desde o Tratado de Utreck, e estabeleceodo-lhe o mais liberal dos Governos. Con1i111ía a logica de zanga do meu aggressor: << A prudencia e o bom senso pedião que o Snr. Baena oilo comm~morasse com Pnfase e estranho cinismo no compendio essas deploraveis intrigas e pcrlidos ma· pPjos, com que na corte se pretendeo coll'prir a vont..dP. poderosa for• talecida pelo Augusto Príncipe, que presidia aos nossos destinos de se formar um pacto• social que fosse privativo do Bnml, e dl'sligado intei– ramente do que então aventavão as Cortes Portuguezas. Esse manejo era and~11l!lQ a lllD parUdo, em que preponderavão mwto& dos !'ôrluilJI•
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