Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
., L -67- o que est~ escrlpto: não truncaria os peri<1dos. tirando lhe o nexo na– tural para os ageilar de maneira que sobre elles podPsse ergnPr o fim• tasma da sna arguição, a qnal nunca conseguir,i exl'rcr.r algnm engano para os qne possuem o Cornpl'ndio das Eras: mas como alguns dos Leitores do present" Oiscurso potlP.r;io n,io 1rr o <lito CQmp.-ndio entendo que os drvo pôr na mesma habilitação dos outros para cJjuizarem com íaclli<lade da malir.ia e pPrversidade rlo meu aggressOf rl'prod11zind11 o preciso não oh,tante o enfado qne nisso ru t•nha, e possa occasionar. Acha-se na pagina 518 do Cnmprn<lio <las Eras o sub~"IJllentr:11 O Governo provisional não ignorava esta alliciaçilo. O nPgodo estava co1lado para 1odoç, menos um I d1•1, r.oa de pr.~soa~: se a pluralidade dos Citlarlãos quizPsse qne o Pará se 1111isse II Portugal, e que fizes8e nma parle inlf•grante cio sru gu\'l'l'DO para i:,:ozar de uma Constiluição, com a qual se lhe lii::urava melhorar a condição moro1l e polilica da Nação Portngueza sem q1H'bra nrm olfensa dos direitos da Au~ustis~ima Casa • dP. Brag;111ça ao Throno, que srns antt>pa~saclos havião occupado, i>nt~o poderia dizrr-se que aquillo não era facção nem levantl', mas sim o· começo de um.i rPi::eneração política, e o Governo Provisional não tinha ri>medio se não dar annuencla ao qnr llrn propozessPm, l\1a~ rm VPZ de considerar que não depenrlia de sorle alguma da cooprração do Pará o resulrado final da ri>generaçãÓ polilica comrçada no 1'0•10 pPlos seus habilantP.s convPncidns ele qur o 11eu esforço rra conforme á vonladP. J?e• ral dos povos do contlnPnl,.; e em vez de enlPnder que o bem dos• P?• raPnses pi>dia que procurassP conserva-los neutraes no mrio cll'sta du– vidosa cri•e alé que o Soberano accedesse a nova orrl!'m politira, que se prelendia cstalwlecrr, dPsvia-se desta linha de con lucta, que a ·aziio e o cargo administrativo lhe prP.screvl,io: nio recommencla a execução das ordens cl'rraclas á cerca das socierlades si>cretas: não insinua, nem rede que em lugar de se pnnir os compreh!'ndidos no commlsso se a• cr,nselhe e sP pPrsuada a clesislir dos convPntleulos, nem toma outra alguma mrtlicla de cautPlla conlra trmpestadrs poli1icas, sPndo do si>u de~·er oppor-se a qualqurr tUO\·imento irrrgnlar ou faccioso tendente a pPrlurbar a ordPm estabelrcida. E niio devendo desprnhar se em ID"• didas imprudentes, que loni::e rle conlribnirem para a frliridade do po– vo porlessem concorrer para a sua clrsgraça, era-lhe pri>ciso 1rn1Par os sentimentos dos Comm·,ndantes cios Corpos <la Primeira e dn SPgunda Linha e <la su I respectiva Oír1cialidarle neslas criticas t'ircunstancla9 a fim de J>O•ler ajuizar pela impor!ancia dos meios a probahilidaclr. rlo re– sultado das medidas, que lhe cumpria tomar. Nada disto praticou: e m parliclislas da ■ova liberdade c.ivil, que por modo de collt·gio se a– juntavão para tramar mnqninações contra o Estado srm o mais minimi, , t>mpacho ou receio tratárâo de precipitar a Provincia em uma rcvoluçue1 · ~e exilo incerto n, 1 2
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