Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
-6ú- Armas dPsafi árão a malignidade de alguns espiritos facetos, e derão lu~ gar a donosos epigramas,, nos c1ual!s apparecco de en\'olta a coincidencla que lia entre as iugratas esposas dos dous amigos »: nem ha que prove a ju, tiç.i da censura ainda sendo considcrncta ua abstração do estudado e Jt suitice estilo do meu aggres,or. l)eb.ilcle com hypocrisia busca fin– gir-se mais sbudo do que os l"nincezPs a re~peilo dos Contos da Rainha de Navarra, que nun ca ,e afout.í r;io a ºtraia -la com ml lerlir.r ncia porqlle sabião que ella r r.i 11111< Princ<'za de austeros r.ostumes: a sua dtclama– ção refal sada só d1•sencerra qu e isto de matar gente lbe he cot1sa m111to e, c<1ssa. Sim a morte de Ires Partriras r xecutada por alvidriu de um Governaclor he fa cto da sua vida pri\"acla, e n.io de,•ia o historiador fa. zer commrmornção dell P: o Sr. ~!achado de Oli vl!ira com esta sua in– t.,mperada e ridicula pencnção de inculcar-se cord,,to cxl,ibc optima morai e bouissimo coração. u Não he com difticuhlade - (diz o meu ai:?gressor) que transsunda da exposição que o author fa z dos acont1·cirn entos publicos do Pará em referencia aos havidos em Portugal em 2ú de Agosto de 1820 um Ps– pi rito de ressentimento e a11imad, e1siio que nuuca se pode alliar com o caracter do homem que sin c!'rammt1• prof1·ss-1 principiJS livres. O au– th ,r enfurece-se co11tra os q11e primeiro proclamárão o systnna consti– tucional no Reino unido Luso Brasileiro sob futil JHP!exto de que rste passo alem de derribar as autigas instituições ;,uplantou o ordt>m, a di s– c1p)J11a e a suborctinução no exe rcito : mas se por rsta considera ção se– cu•1daria s~ de\ essc c:uprcc r aquclle heroico e generoso movimento perrlia o 1-rincipio proclamado o impulso que rccrbia do rx~rcito, r necessat i.,mPnte <1evia preval~ccr o regímen absoluto. E fos,e porqu e as id rias lib(' ra es pre– domindssem ou 1orque o Brasil se emanci pa se não poude o autli or 1•ncobrir o ressl' ttti111e11to da perda drssa supre~lad a que se quizr ra sempre su,tr n1ar a d, , peito de todas as considerações politicas ,, • ão adn,ira nem rnv11Jve duvida q11 e o rep, ehensor nenhuma diffic1,h.lade sofra em lan ça r ven., no na minha dicção; e por 1·011 srguin te em dizei q11e transsucla ela minha •xposição dos acont1·cimentos publl r.os no Pará ao adoptar a LPi Constitucional Portu• gu,' za um ressentime,llo e anirnaclvers;1o sem apontar pcriollo ou passagem ela indicada ex posição que snppri ·se para analyse e prova do sru dito: e wu ito menos periodo ou passagem, em que eu me pat<' ntrasse enfure– cido contra os que primeiro proclamárfi o o systema constitucional no Rd uo Unido Luso-Brasileiro. E como havia r lle f,izer e~sa lran~crip~·ão SI' no meu Compendio das Eras nC'nlium trecho lia que fa vorrça ao sP u perni cio~o intcuto? A unica 1ranscripçiio que frz foi a qu e principia assim : « Se os embustes da rebelliiio n: e não a ara bou• suspr odf ndo nas palav ras cuusu publira , e ca lando o res to que era u nem r<'s peil arel)l ílS virludc11 moraes que só podem servir de baze e dar pcrmaucucia l
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