Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
-60 tompos,çao, e dos prlncipars generos de cultivo regular, e destes qll'aes apparc1:1•111 em maior aftlu cncia. no mercado. Na Lndu,Lria, Corumerd o, e J\aV!'gdçâo l'nuncia o repr chl'n sor: " Em quanto a t:orogralia, dcscrcw·ndo em pou cas l111lws a industria do Pará a circunscreve no tecido de algod,io, cui as pint<1das, laQUJris, e outras insigniüc,,ntes desta gu iza; o Ensaio emille a p,• nas aqui e alli algumas com.idl'l'aç[es so bre a matr ria ermas de irnporLJn cia, que ainda quando atlmilisscm a (JObsibilidade de instituir -se um exame o rcsultâdo s,•ria r.o• nhccer-se quP foi o Sl u anthor mais rnesqniuho qu e o da Corogr,,lian. O Sr. Acci<> lli expuz tudo o que hd ~id á cerca da industria Parn ensP. : e exrres, ou claramente a ap1idão, que tem os naturaes da Província para as bCiPnci as. Eu igualmente disse no meu EnsJio a p ,gi na 127:11 Isto demostra que n ão lhes falta genio e disposiçiio de ent ·ntl i1no•n10 p:ira as sciencia s e para as artes loberaes: e se no seu solo patrio n;io p atenteã o ta fla a exleilbiiO das suas íawldacles raciona"s he proqne nell e falt ão estabPlc– cim!'ntos em qu e se promo va e tlilfuncla a instru cçiirJ inclis pensa vsl aos h omens , que se rlrstiuiio aos e111prt'gos pubUcos do Est,,clo, e aos pro. gress(ls da Agricullnra, da ~lin Pralogia, da lndu Lria, e do Comm ercio. Em summa as qu alidades e talentos , que caracterizão o t>spirito dos P ,,ral'nses, são taes que facilull'nle podem colher todo o fruto d,1 habi· )idade e prrspi cacia de quem se proponha a instrni losn. To<la 1•sta minha lnformaçiio he 1i1la por mesquinha e erma de importanc:as p<'lo m!'u r erre hPnsor, l1oml' ns <lc mais paixões na alma do que luz es no enten– dilJl\·nto: porem a<> mesmo t~mpo que tal escre \•eo não f.,z em prova do seu juizo meução alguma de uma só falta, que eu commettessc no as• s umpto. As suas ponderações cifrão se todas PID meras negativas ca– prichosas e impudeote5: o que lhe hc mais fo cil como he o impugnar uma materia q u<' propo-la. !' como he o clPslrnir qu e edificar. Não sabe n ,1 rror suas razões tranquillamPntr.: o azedume o domin a: suas ,m,-•en– çõrs e oJo a differença d ~ asa r fa zem a controvr rsia. Brm manifesta que nu nra se martirizou com ~studos austeros, e qn~ está por isso pro• prio de um seculo, em que não se quer averiguar as matr rias com exação. o mesmo ac~ nhamcnto, negligencia, e irregularidade, apontadas no assumpto precedente, accusa o mcn aggressor ter ha vido sobre os ar– tigos do commercio P navegação cio paiz tratados na Co rog rafi a P. no En– sa io Corografi co. Abra- se esta srgunda obra: busqu e-se a pagina 210: e Jea- se clalli at é á pagin a 219, e obsen e- se attentamente se a Pro– l'incia apresent a ou nfio o que ~e acha rela1ado, <' responda -se ~o s r. Machado de Oli veira se !Je -no Ensaio ou no recinto da sua duramatcr q ue está o aca nh an rn to, a nrgligrncla, e a iri cgulari4ade, que elle var_ r ido de idras do objH to apregoa em tom peculiarmente seu. Admiro em silencio os caminllos da Di vina Sabedoria, que permitlc a este bo-
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