Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
cer dos que dizem que dos boas escriptos he qu e resulla o apcrfçoa– mento da lingud, e a retanlaçJo da sua dccadenci,,. So u alumno dos classicos de DOa nula:. e por ld nto sirvo-me da palavra cabilda porque a sua idea ligd-se á p,1lav1 a• ~J.,loca, de que se usa para designar uma communidade de hroucos Sylvicolas, e n,io correspon,le ao termo llorda usa:!o por alguns porque elh.: só l[Uatlra ,is tribu s erraticas, e essas no Pará não pa~são de uma, que he a dos csqnalidos ~lacús. O me~mo meu aggressor não he S!'guro na intelLige ncia, que de seu ;noto proprio dá t, ,oz cabilda: pois que no seu Carlapa cio, objrcto tia minha pre– sente fadi1,;a, cm um passo co ntra o Sr. Ai.:ciolli diz « grupo de IJ.in – didos e scelerados 11 e 11ã11 cabiltla, qu e melhor caherw a ser gencrica a SUd a.:cepção singular deste vocaoulo. Na Phitologia analisa o rcprehensor « que esta parte he tratada pelo Sr. Acciolli em mui 1wqucna esca la, e a sua nomt'nclatura .l.s vezes er– rada, e a sua classilicaçj o adultcrnda em muitos pontos» . N;10 ha me- 11,or theor de ~nali s<1 r do qu e este do meu reprehrnsor: elle d,•cidc com as palavrJs pequc11a e,cala , classificação adulterada, e nomenclatura ás ,·ezes rrrnd,,, sem antes ex.pender cousa alguma cm p,1rlicular da s partes do as~u<11plo, e sem co rri gi r a mdlcria a qu e as dilas palavras podião competir de rc1ilate. iV10 declara se a nomeudatura he a scie111ilica ou a tri vial ; e em prova da sua censura não ~ponta um só erro ou im– propriethde na trrminologi,1 empregada: o mesmo praticou com a clas– silicação, a cujo respeito nenhum exemplo deo apropriado segundo o es– tado da scienci a, ufanando-se elle de a saber. O Sr. Acciulli dcsc revco os productos naturJes relativos á Rotanica pura deb.i ixo de um methodo sPu, mas com clareza e exaclidão, e o mesmo fez com a esca la, que não merece a nota de pcqn r na, pois enr,e rra a maxima pal'lr. dos ve– gelil1'S conheci dos. l\lui oln io era cnlt•mkr o plano ne La parle ria obra deste Corugr.ifo: e para isso não era necessario qu e cit e na pa3ina 23 dicesse " O reh10 vrgetal nn Província do Pará disputa com os mais da natureza; e daria lugar n grossos ,·olumes se a sollid111de do Governo C'ncarri•gasse do sr11 exame a sa hios Botanicos e t a1uralis1as, qu e pres– crn 1assrm de perto toclas as suas proctucçõcs n • Porem o meu aggre,sor quiz ante:; dizer o qne di,,e cio que coaformar-~e com o que se acaba c)r trJnscrrvPr para niio prnlirar um a excrpção incompativel com o firme pl'Opusito de uma crnsura birrrnt a. 11 A vegPLação ( ,hz o meu ag~ressor) que caracteriza as margens do /\mazonn~, e qu e parrce incornp,,t, vel com as leis do nhclamento, sobrrpuja a zona ou rinLãJ de vrrdura que orla as do OcPano, e dos ri<>s que uio aíl'ucm n1qurll l', e d,,s ilha~ que fonll'i f> os orchipclagos, da bd'tia de r.aajad, e Tajipnni: ell I in v1Je, conquist1, rn~ ra11rle1:e e descnvoh·c até que cxdusivat11l!ntc domine n. Eis uma fai.:untlia tão rara 7 l
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