Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil

... 1ál - ))Uhl!co, e perenn al quanto prn aveis este con~oclo rm rlesacato da mi• n lia pessoa, r1ue ai u<laq uc nao tenha coo perado e ni111· 11 l!'Ill ·11te l' Ol an– xilio dus vossos e~fori;os oor instituir um ai;ervo <l e uoti d a'i vcrd-,cl c: ir as das scie,1cias que coustil n ·m o ohj cctu dos vossos lr,1b.dhu, te 111 i11rlu – lJituvc1111e11te sido si nce ro cm vos rrspeitdr e serv ir cu11for1t1l' o dka uce d · su.i racionabd itla<le, e <las suas noções acqn iri tlas por meio d•! cons– tante app licaçiiu, alentado pelo nos,o incl ito !: ier.rc lanu l'r rprl uo, o qnal CUllllll UUÍCdllÚ0•IU e em Ofli cit> de 3 de SetemlJr0 de ·1839 n cont~ llU que de 111im furwJvcis se ex prl'ssu u dc·ta sorte: " O lns1i11110 nwnifrslanclo a V. :,. o qua nto lhe forào g1·u1as as cxpre~sõcs ae 11,n l' 'c1·iplor tão in– tere,;ado pela gloria tio Hrasil como se dep elJ cn,IP. d:1 l'ica cnllccção de dow mcntos 1ii,1oricos e Gcograli cos oe;sa sua Prov incid , que aca ba de dar á lu z, me ordena responder-1he que lambe m mu ito ~e congratula 1>ela acq uisição uc um socio que lhe pude pres tar im po rtantes serviços na empreza, que tomara a se11 ca rgo n. Po r lauto n~da expri mirei sobre a mu tação do vosso j uizo a meu respeito, e sob re o theo r da p referencia, com 11uc fui maltra laclo na lr,insacção J\ caclcmic•a menearia pelo Sr. ~!adiado de Oli vt'ira: círcuuscrevo-mc somente a prol'rr ir que não me oci;o1Tcm outros moti vos para esse procediment o se nJo os de qu e d le vos merece a m.iis rli!Tusa conternplaç,io, que pode exigir o gu~to , que lcnd~s de co ntar 110 uunwro uo, \·ossos co usocios um ho– mem de tão s11pel'iur rn"r.:d ,ncnto, cuja i;ra nde somma de conhecimen tos liisturkos e geugr,,licos faz honra aos primeiros talentos lilerarios da nossa épou. O !:ir. \!achado ele Oli veira 011 das Oli vPiras como lhe chama o vulgo por a1te11ç,io á sua deteslanda presülenda do P~ rá, cm \'t'Z de um.. crit ica perni ii licla, llonesla, nuhre, e necessaria, escreveo uma sa– ti rd, pois a , ua c~11sur<1 allala uça-se a dar-me como rr botalho ti a lit e– ra tu ra pretenJ cnd, mos,r ,r qae fiz má obra: e o:io CIL>st~nl c es te me– nos .:abo iu1ellt'1:Lual, qLw pnuco me io fa mJ porque a inf,dl ib1l idadc n:io J1e possessão huma ua, e _que não me dissaborea 1,01que não tenho a dPsgraça de ser va itloso, e pnrque niio mP. escapa da ·1r 111 hrança o ter l1aviclo escriptore~, q ue J isserão quP O grande João de B,,rros nas suas Deca<las nio tinha frito mais do q ne horra r paprl, pronunciou lambem coutra mim o nwnnsc,,bo moral, CJllt! muito amargura purq uc lodvs ,le– vem <lesrjar a rectid,io, a probitlMlc, e a boa i11 lPnçiio. Eu ju tamente sentido de elle tr r- se-me agarrado p:1ra me en xovalha r com arli licios ela su a ma levolencia exrogilando calumn ias , maldadrs, e fi ns secretos, que e111n1d e se rem ao meu conhrci111,•n10 um rnislrrio de l~is, resolvi es– cre1•er e divul gJr por meio da estampa o pr,•~e nte discurso para que o 1us1ilu10 e o~ howcu~ ca1lazes pelo seu aluwiawcnto de av,iliar o as•

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