Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
• -133- wempre ao ler qualquer linha por mim escrinta sobre clb lhe · estila a bur,a alguma purçio tia bilis a.-(lla la pel,1 li1il,1ç,io <lc mal,lizcr. lle a mP,ma razJo ~c nuin a, que íunrlatla na razão , qn,: hc a mel ho r poli1ic.,, muslra a drscon 1·t' 11ie11cit1 de cl1amar-se 1·0 u 111tico, os 111, ncs das \l issü ·s, qu e r r,io o g,•r n •n de 11,JVO'I p 11 '); civi li~ 1!tis. Q 11,ll i; c,111-; a-; le,11 vis– to, 1: es1:í Vt'II 1,1 rSII! vi cio,o 110,11>·1:la hir, qu e IH ,is 'll ~rcce n a p,tla– vra !'0111,Hllic;o? .\otc o qu e a n•,;,i•it > di ' Y,>> ·n,nl ti,; st1~;:c,s ,~ da épuc:a ,·xi>rime a llt•dacç,io d I lit! 1i, t<.1 U1iv1•r, ,I Li-;IJ 1.1•~t1'il': » O, aco 1- tet:i,ne111os. C('IC te n i; visto, e t(,1•! po li! n ,lar ,u ,1it 1, hu:H o.-a ,nas, e ar lig >'i dd 1111 ,rcu, 1 liv rt! a ÍJ v,ir ti a- 1.,,. ·, ti.> sr.e 1lu, tulo mostra qu e n seculo actual he 1otlu 11:n roui.111cc "· CrrJlmcutc nisto, tle p )r nJ,n e; J > ,v 11 _:,j )i e n to Il o tempo os fon !~do res empreg\r,ío os flU" r11 Jis co•1íor n~, lhe~ pareciio á occasiio, qu e li vcr,io para ,,, cJllic<1r ou á ÍJ 11 1 !,;I0rio•n, q 1e de tal obra que– ri.t0 Ih••~ licasse no mun lo. '.'lio fni <la 111,1 l tn ça de nu •ne.:; que pro– veio a decadencia d 1s \'ili,,,: h~ u n, inep.;ia rn11,1ciar qn~ essJs nrn– dJn ças occasionão dcspovu,,çio e mberia. \luit•>s nomes tem ti.lo o Campo de SJ nta ,\nna e o llocio ,1.1 C1pi1al tlu l n,,~ri'>, e nem pc;r ess,, lista ha de,ca imento. antes pelo con trario te111- se augrncnta ,lo a bellna cios dons aprrnlaclo5 si lios com erlificios novos e 011tro5, que se instaurão ao gosto mo,lcrno: aq,1i tPmos o Lur:.;o tia l'alvora, a melhor das praças com quP se Jcha scpar,,da a Ciddclt' do Pará, qne tambem ha titio varios nomes, e irio cst \ cm atraio; recentes domicílios vão apparecPnclo no con lorno, e um ren 1•1e tle arvores por du.,s vPzes se lhe lançou, que hoje 1larla ml'ig I su,nhra cm se u precinto se a cstol,tla malignidade 11J1, lhe frustrasse a vege1açio de~111aa1elando-as. Não in– tento com o qu<! venho <11\ proferir cst.ibelcccr o di ctame de que a in– novaç;io de nom es iuílua no progresso e ua íortnna de u n povo; isso seria tão 1n-il p,!nsailo como " nss.ircfo conlrttria: ou só quiz mostrar que m,~r,1111e111e pel,1 111u1l ,nç,1 ele n,1111eq 010 po le <1co ntecrr decadencia, nem sei qut! dis~o tenlu clescen li lo e, menor decremento ou m<1 l algum. Dct mudança de lu~dres he qur. tem ~urdi ,lo dissabores, competencias, e atrazo~: lembremo -nos da declin~ç,io da antif(a grJndPz I da Citlatle de AgrJ, uma das maiores da lnclia situa la sob re rio Ojemm ,k, qu e re– sultou da passagPm que f •z o Grio \1o.;ol d, su:1 corte para a Cidade Dchly: e tambem da e,nuldÇ,11), qut! teve í\oina depois que a Cruz sa – grada occupou o lug1l' das Agu ias vendo a sua dignidade de cabeça do lm1>erio transíerida por Consta111i11,1 denominado o Grande para a Cidatle de Bizancio edificada no lado m:ridional cios Bosphoro da Thrn– cia, que communica o mar n<>gro com o de ?11,írmara: e ha pouco vi– mos os ciumes da Citlade de Lisboa abrolh ddos da perseverança do es– tabelecimento da Sede da ~Ionarchia Portugueza no Rio de Janeiro, As
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