Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
tr:irlos srgunrlo ex1~ia o drsignio de apparrelhar a dolorosa scrna elo di a to de Abril de sanguinosJ memoria. chamando ao dito partido facc;',o Luso- rt-s1a11radura , e os do s,·u h,rndo dando - llw os div1' 1,os appPllidos de fJr.ç,io anarchisa rlora, ele partido ab,;ol11tista, e de 1Ppu1Jli• cano. Tantos nu,uc, i11co111l,111Jv<'is pronunciados p,·la vontade clr. matar homens ! O N. ::i 2 do UPsprrtador i111111 edia ta111e1'i1e concrit11011 dé perniciosa esta dispo,i,;;io do armamento nestes lt·rmos: " l\ão he de– sarmando a mocil.lade cntllu,iasta e as cla~ses i11d11striosas e pr oducto– ras, e consentindo que os J111Z< s d e Paz armem a rrl~ rsfarrapada que a ordem se lia de re,tahr lt•cer, e arrPi;;ar-sc a confian ça que todos tem no Governo n. A socied1de feclna I i'oi o meio, de c111e o mr u aggrcs,or se srrvio para se promulgar honwm n~cessa rio. salvador da Pro\iocia, protecaur da libPrdatk: s<'W este meio ou ce ntro da direcção <la s forças nada podia pn11ic,, r a popul,ic;fio ,implt•s e inclinada á de– /iOrdem como proícrio a nacionalidade cio meu aggressor 1•m obsrquio cio Pará. Forfio os prindpacs nu•mbros rksta ~oci,·dadf' M que poserJo o Jacob Palacho, o Sarai\'a e outros mais na empr<'za mui piedf•Sb ele assassinar na Cidade, cios s,·us arrl'Clhres e al<'m ct,•llf's; os 1\laués e J\londrncti, t•m matança dos l'ortugurzt's; a Comarca <lo llio Nrg10 no preludio da sua i11drpe11dcnria; e a grnaalha rm adjntorio da rPpll)sa do novo Presidente e do novo Commanclanle das Armas, que si' realisou por mrios, qu e mrnlverão o mblt•rio dos arontecimrntos no sangue e cinzas dos mortos como diss<' o Desrmbargaclor ~lariani para r1ue jamais a cuusr,icncia do Sr. \!achado de Oliveira fosse e~timulada ptlo cr,,vo diamantino dos remorsos. Disse o meu aggre:sor que elle para niio crdcr a prPsidrncia se Cünform.ira com a opiui,io publica: mas n~o mencionou cpaem lhe dera o se r, qurm a guia""· 1'111· vrn111ra foi da opini~o publica qn\' rece– beo o Pncargo da presicle11cia ? Jle a opinião publi ca a Lei primrira da Sociedade? Não rh•ve o puhlico rrs1witar e obrdecer ao Pacto Sücial celebrado? E deve uma üuthoridadr lrgi tima <'lltre o prrceilo lrgal " a vo111ade publica sali,fazcr a esta e inf1-illgir aquellc? Quem de boa fé ig1101 a que a opini,io publica n. o tem ai nrla U'.n sentido fixo, e que de ordinario ella hc de~vairada, i11cerla e cuidosa sobre a sorte futura do paiz, e q11r mil , c•zrs a perversitlar!e se serve clella comv dí.' ala– vanr.a, aguardd11rlo rncob, ir os ,eus actNS com a falsa desculpa da sal– vação ou opinião publica ? Qurm não sabr que a siuislra influrncia dos partidos tf'm conduzirlo e descoucordado a oninião publica á dis• crição tia• p tixões e doq interessl'S particulan•s? E poríJne não srguio a opin ião publica <la Comarca cio llio ·rgro c1uaodo esta sr <leclarou Provinci,, separa da ? Foi crime u procedimen to drsta Comarca, e não 0 foi ser elle reluct,rnte ao Governo imperial, e sanguinolento com os seus \ 1
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