Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil

-ti22- tnlo, ou entre os Biblistas ln~lezes, de cuja morá! e cosfllm~ e e!'ferâ d.e actividade estendida por mui1as partes da Asia, dd America, e da Oce,,111 ra, discretamenle cscre•l'r,-10 o lledactor da llevista Men~al (\'louthy lleview) de Janeiro de 183 l pulJli cada cm Londres; o Capelão ordinario do llri de lngl atern, ArllH1r Pl1ilippe Percev.ol nd sua brochura intituladà Hasõcs prlas qua,'s não sou memhrn da sociedade bihli ca: o Capitão da Marinha Imperial nus~a Ouo Van kotzrbue na sua Viagem i'i roda do mnrulo; e os Capit~ens Byron, liecr.hey, ,valdgrave, e, o naturali,ta Prnssiano ~1eyen nas Hr laçõcs das suas Viagens. lia muita gente que não quer conhecer com Montesquieu que a lleligião Christãa, a qual não parece ter por obj ecto se não a felicidade da, outra vida, faz aincla a nos,a veutura neste mundo: nem rrconhl'ce com F'rP<lerico li que os Calvinistas hunrão o SP.nhor como seu inferior, os 1'.uth('ranos cnmo seu igual, e os Call1olicos como seu O,os. Elia não rstá persuadida ele que J1e conforme á razão e {1 boa 01 df' m que a llt•ligião e o Governo sPjão respeilados: e até discorda do pensar d-e lbrahim- Pacha, o qual sabendo que um G1•rgo schismati co, muito rico em J\lrpo, e um dos primtiros ea,pregados publicos do Governo Í:E!} plano, ~e achava proximo da sua con ve rsão diri gio-lh e P/i la falia:» ~luilo me alrgro de que vos façaes oatholico, porque os Catl1olicos são mai~ flt•is aos Rris ». Com igua I espirito de e~quisit a loqtwlla appeliidou a Santo Antonio Canonizado /lud1uwo, oiio sendo rl11· ingrnilo dr PdClna, nnn canoni'– zado nesta Cidade oulrora a m,ii~ opul rnta clepois de Roma. c.ipital portentosa do antigo pu,o se nhor do mundo, mas ~im ~m ~pol eto Ci– dade da llml.Jria ao Oriente 110 rio Tibre 1wlo Papa (;rPJ:orio IX go– ve rn ando Portugal Dom Sa ncho Ca pel lo: r quando ~e qnizrsse rrfrri lo á aquella Cidade , bcr~o ind ivirlnal do mag1•stoso e sublime Tito t.i viO', SÓ lh e caueria o lilUlo de P.dr0Piro (' o, re nso r , q,w lhe derfio os mo– radores obriga do~ prla admiraHI doutrina, virtudes, e mila gres cl rste Sa nto Lisbonense segundo narra \Vading nos seus Anna<'s ria Ordem dcs ~l enures , e a Lenda do ni-e8mo Sa nto, qu e os Padrrs Roll andi stas l.irárão de va rios Corlicrs Lnt,il ,nr nte de r rrza<los pela Jrsrnoralisação do secul11. por E'Ssa impiedade qu~ lan la g+>-nle nola cm n11ssC1s dias. llegeita o meu aggresso r rnoi r nfuo ado 111<10 qu,rnto contra a !lUa pessoa se possa exprimir po r tr r, diz elll' , a alta consciencia da sua inoocencia, rios s,•us ser, iços , P. ua sua innbalaVt'l derlicat;ão á patria e ao throno tmperial. lle lambem cio mesmo J!Pnrro de fi cção a se– guintP pavonada Pm tom Cas telh ano: n Sou um Brasilriro qu e quando me não possa ni velar com os bons servidores da ação tenho ao 1J1 1 ·nos jus a que srja considera<lo como fan atico amaclor d.i minha patri11 e do proprio pundonnr 1, . Eis como fdlla um ergo impostor, e tiio ce110 ~ue pensa que não l!a de passar pela censura do r11ciocioio íl simple, .J

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