Discurso Dirigido ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil
-120- os · que jnlgão que tudo quauto reluz he ouro. A esses mesmos dirrt srmpre que magoa pode saltea r o coraç1o de um homem, que recalci– tnrnte ao (;úve ruo mata os srus co ncidadãos rlebaixo da simulação ora de H<'publ ka nismo qne elle ~ma, ora de Cararnuruismo, ora de Abso– lutismo com restauração, e dt>sllumanamente ovante vc rojar os se us ca– daveres pela terra rl'pas~ada pelo pnnlo das desgraças? E pode cha- 111ar ~ratuitos os se us adversa rios crea ndo-os <lesla maueira ? São de um nefando hypocrila as suas r xprcssõe,: ~ão de um homem, que só tem ,irtude orol, e maldade actuosa : de um ambi'ii!oso e exahado, que in– frn so da onle111 e do bem geral loni;e de co nter- se nos limites da jas– tiça passa por cima de todas as ba rreiras, e todos os meios lhe · pare– cem justos com taato qu e clwgue aos seus fin F. Hepare-se ainda na maxima impro,.rirrl ade, irre,•errnci a . jogo P. moía, com que sem apparr!1cia de neces~idade traz á coll aç~o o termo Bulia na fraze bulla dus circumlcmcias, o qual 1wm no rstilo burlrsco pode ter uso melaforico porque tanto ell e, como o ele Breve são exprrs~h·os este da irlra bem delinida rlc Hescriplo Apostolir.o, e aqnelle de escripto s11 bre sa at ..s decisões em materias co ncernPntes á lgrrja 011 a graças es– pirituaes promulgado pr lo Chcíe Suprrmo da mesma Igreja, aul:(usto re– p resen lante de Jrsus Cllristo na Terra, a quem este sol>r ra!lo Pastor das nossas almas confiou a guarda e a dislribuiçii9 do Thl'souro sagrado dns indul gencias. Porrm que muito não rrspeite o mr u aggressor os que se se ntão na Carteira do Prscador, fnnrl amC'nto immovel das promrssas do Filho da Vir!(em se a alia sa brdorle que o dil igio na composiçã o da sua obra intilulad~ A CPIPbração da l'aix1o de Jesus Clirb lo entre os Cuaranis, o le1011 a pôr na mesma calh Pgo ria d.1s formul as sacra– mentaes da Cnns~g raç5o do corpô e do sa ng11e e ria Commnnh:iO dfnO– minando formul a sacram<'ntal as pala, .-as P.cr< ' 1101110 q11P. Pilatos pro– ferio ao aprrseni ar lóra do sr u Tri b1111 al a Cll risto íeitu !lei de zombari a: e com ivual insrrucçào dt>numinnu Yirg('m de ldumra aqnPlla que os Padres e as Sag,adas Jun ins rPpresrn tal ivas ela lgrPja univr rsa l chamão Deipara; e a Christandarle Ca tllolica intitula variamP11le ~Hi i dr Deos. Vir– grm sac rosa nta , Virgem ~lài, Po rta do Cco, Puríssima Virgem ~lãi dos Homens, Hainha da lgrPj a. Tl'fror cio lníerno, SJ ntnario da Dí vinrlade, Templo vivo do E pirilo Sa nto. Foi o nomt> desla Virgem que o l'rin• r.ipe Augusto Cesar quando occupav a só o Throno do mundo te,·e a in – comparavel Lionra dl' ver i11scrip10 nas suas ~l atriculas: das quaPs a His– toria faz mençiio posto qne muli larlas como no~ tra nsmittio a l'd;iridade dos tem pos. Virgem de ldumea po1lr s,•r qualquer mulhr r daqu.-ll e paiz thurifero, mas nunca servir para noml'ar Ma ria San tissima ainda mr~mo entre os ht•terodoxos não obsta nle precrder ás ditas palaHas as de Di.. f ino Filho, pois que os Li HOS dil inauic11te inspirndus ou canoni~os rç• ' . "'
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