Discurso - 1917

- ( 10 ) - fructos e lhe sc1c iari am a fome. Nos an imaes, os o lhus te riam o fi 111 de propo rc ionar a v isão, o co– ração pulsaria, as pern,1s ser v irjam para n ma rcha ou para a corri da etc . etc. O c reado r seria como uma excellcnte clo na de casa , predi spondo tudo com intdligenc ia e :i:ropriedad e . E' n'i sto, em suas linhas generalí ssimas, que consist e a doutrina lla fin a lidc1de, e que desce a té nós, desde Ari stote les. As dout ri nas scic ntifi cas modern as a rcaram contra tudo isto. Procura-se explica r a natureza , na– turalmente e cr a hi o nome de 11a/11rn/ismo á cº rt,1 o rdem de duutrina que, n·esse terreno, ma is se a\'antajou e ntre todas as escolas que aclo ptnram o methoclo positi ,·o no estudo ge ra l ela natureza . A astronom ia, logo que se constituí a de finiti– vamente, aos esforços de Cone rnico , G,1lileu, K e– pl e r, Newton e Laplace demo nstrou, ele uma y ez po r todas, o e rro geocentrico . A te rra não é abso– lutamenle o centro, nem mesmo elo nosso sysLema planetari o. Copernico o demonstrou e Ke ple r me– lhor rectificando a g rantle descoberta fez sentir o cu rso e líptico no movimento dos astros. O uni– Ycrso não pode te r cômo fim ser vir os destinos da te rrn . Esta é um r1!:,lro de me no res dimensões, pe r– didc na imme ns idade de m,·riades de outros mun– dos. Isto que h oje qualque r crea nça ati lacla conh ece em nossas escolas . não podia, em tempo, se r dicto cm YOZ a lta, nem mesmo pelos gra ndes gen ios. Fo i po r tanto a astronomia a p rime ira scie ncia q ue deslocou o centro de nossas cogitações phi– losophi cas, e li vrou de uma g rande illusâo a con– sc ie ncia humana. a,

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