Discurso - 1917

- ( 5 )- • faltar-lhe um l lomero, que lhe cantasse os leitos. Tinha rnsão inteira. Os grandes livros, fazem parte integrante ela consciencia humana. São a grancle voz das edades. Sem o poeta, sem o artista, sem o genio que os perpelue, os grandes feitos se pe rdem ou deturpam. O proprio christianismo, não seria, talvez, a força em que se conslituio, s i grandes artistas de todo o genero, não ncs houvessem uns delinea<;to a magniíicencia architectonica cios seus templos, outros fi xado no marmorc, n;1s télas, nns Jettn1s 0 11 nos lampejos da musica, os momentos mais altos d·essa grande nspiração da conscicncia humana. Para os home ns que trnbalham, não co ndu- zindo ~uerreiros e batalhas cruentas, mas dirigindo sentimen tos, ideias, systemas e i,westem contra o desconhecido, a critica exerce um papel seme lhante . A cri tica inlellige nte, sabia, que é capaz de amar e aperfeiçoar é pnra o esc riptor o que o oxigenio o é pa ra a v kla ; clla não supplantará janrnis o ho– mem de gen io: ao contrario, alerta, estimula , cn– cam inlrn , fo -lo exceder-se a s i proprio, encontrando 1105 reconditos do ser todas essas immcnsas e ne r– gias potenciaes, que trascmos armazenadas cm nós mesmos, sem muitas vezes J ·i~to npercebcrmo-nos. Para o home m que cscre\'C não pode h,\vcr maio r Jôr do que a íallcncia de quem o possa en tender e amar. Eu me sinto, agora :ne::.1110 , em situação toda especia l para íallar-vos ele Farias Brito. A natu-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0