Discurso - 1917

o .. de espirifo g·eom elrico e em parte do espirilo cri– Úco, mas um e outro incertos ·• ( r ) Seg undo Sec re tan temos a mesma cousa: <<os j_ulg,1 rn e ntos e systemas philosopbicos» « não são veri fi éave is pe la experie ncia:i>. Não são demonstra– v e is ne m podem ser pro,·ados o u tr,rnsíormados e m proposicões sc ie ntifi.:as. ( 2 ) . Segundo elle a moral não d eri va de uma scie ncia; é uma arte; o senti– me nto da obrigação mora l é uniYe rsa l na esp ecie . Ç) debate das do utrinas ningue m o pode Pncerrar. E' preciso agi r conforme o deve r o impõe á con– sc iencia. <.< U rg.e affirma r e passar >). Por isso Pil on a ffirm a q ue para Secr eta n ~ a c re nç:1 no d ever não é uma e ,·ide nc ia logica, uma necessidade intellcctua l, como Fa rias Brito presu– püc, in vestiga ndo a ve rJacle . mas é um d ever , urna necec;sitlaclc mo ral. Acreditar no de ve r , é um de ,·t: r, e Sec reta n se e nye rgon lrnria e m s us pe itar– lhe n au ct o ridade . Não é só isto. Fari as Brito, ao me u ,·e r , in– seguro em seus c rite ri os fun chime ntnes, v:1c ila a ind~ sobr e o valor da com ·icção, dn l'Onsc ie ncia indi v i– dm1 I. Recorre à consc ie ncia collediva , ii a udor i<lade. Abando na por completo o ponto ~l e Yis ta tio 1110 - ra li s nw e \'Olta de Yellas c nfunndas ú trndi ção, aos sentimentos a rga massados atra , ·ez das e da t1es sob o influxo d o dogma e da nucto ridade . E" o espirituali smo puro. Segundo essas dou– trin as n em a sc ienc ia. nem a con sc iencia nos po- ( 1 ) N. ~lonadolog ie. pg. 253-256. 1 2 ) Príncipe de l\forale, pg . 62. Ob. cit. 127-128.

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