Discurso - 1917

- ( 18 )- é de admirar que tanto te nha feito, enr taes condições, não há que estranhar si por ·v e ntu rn nem :::iempre obedeceu á lucidez g lo ri osa de um sy stema. Para ell e «a fin a lidade do mundo é o con hec i– mento 11 ; « o conheci me nta . tem como objecto a ve rdade >'> e a « verdade é a aspirnção suprema de toda a existe ncia », conseguinteme nte é ella « o s u– premo ideal da conduc ta ;,. De poi s de assim haver como que estabelecido o primado da inteligencia Fa ria s Brito , como que se offusca e desanima e e affirma que «a ve rdade é um ideal inatting ivel ». Por isso mesmo propõe elle se o modi fique, adaptando um crite ri o <, mai s accorde com as nossas fo rças». Esse criterio é << a noss.:1 propria conv icção». P o r outra, o i homem deve agir de acco rdo com a sua consciencic1 ), ; « a s inceridade é a grande v irtude,, ~las é ainda Farias Brito quem reconhece a de– fi ciencia tl' esse crite rio : A conv icção, a conscien– cia individual sãu falha s . Devemos por isso,. obe-,. dece r á e co nvi cção commu m , e, a conv icção da consc ie ncin collecti va,,, J c ve mos, afinal, «obedecer á aucto rid,• de ,, ({.J ,\LI tori dade da razão e do pode r publico::, . Deve mos mesmo sacrificar a nossa con \ 7 icção, á le i e a auclo ridad e qu e re presentam a consc ie nc ia collecli va . Do que fi ca fi e lmente es boçado e se exhaure das d outrinas do fec t!ndo escr ipto r, a 1,, erdade perde afi nal o seu prestig io. Ali as, no seu pensa– sa rn e nto ell.., tem um carac te r imprec iso , ou preciso ele mai s, é um conce ito metaphis ico ou pa ra dizer com vV. James, é a. verdade com V maiusculo. E' 41 -o

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