Discurso - 1917
- ( 16 )- Farias Brito , deu como subtítulo a s ua ob ra « Es– tudos ele teleologia naturali sta». A contradição é clara. Dir-se-á que se t rata de uma teleologia ou fin a lidade immanente, r es ul ta nte do propri o cle– senvovimento natu ra l do s se res? Va ri o s escripto – r es a adm item; mas ah i não ex iste, do fin alismo, no seu sentido proprio , s inão o nome, · a concha lar– gnda na prnia este ril e que, apenas, nos dá conta dó an ima l, que, e m tempo n 'ella se abrigou. Esta– ria aba ndo nada toda ide ia ele pla no intelli gente e de finalidade . Se ahi e x iste, sob essse aspecto, uma ve rd ade, e ntão se não deve nega r todo pres– tigio ao es forço scien tilico, ao me thodo e ao pon– to -de vista positivo. Fo i elre q ue m no-lo reve– lo u. Ass im o vem fa scndo, n 'esse domíni o , a tra– vr>z dos estudos de W e rv.rorn , sob re a phis io logia da celula, ele Naegeli, com as suas micellas o u id i– oplasma, We ismnnn, com os seus b io pho ros, Lreb, Ro ux e tan tos o ut ros. Parece q ue já va i aqL"i o bastante, como exa• me c ritico á s imples capa de um livro. Passemos á ou t ra cousa. A Ve rda de como regra das acções é o compl e– mento pn:itico a essa o bra de theoria . D i- lo o au– ctor, por mais de uma fc..:ita, no prefacio de seus li– vros e ainda, uma vez por outra, no trama e no decurso de s ua expos ição . Sente -se be m qu e o emine nte escriptor andou sempre a revolve r grnncles pr0blemas . o C> - l
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