Discurso - 1917

• ;,.. - ( 13 )- uma voca ção da v ida . Por isso mesmo, a natureza não _pod e ndo pa rar, F. N 1etzch e nos falia d o super– homem, como um ser a ind a ma is aperfe içoado , ma is inteli gente , ma is ava nçado, v icej a ndo acima do s ubsolo d as rn-ras huma nas infe ri o res. P ara elle o h omem no seu d izer pinturesco, é uma po nte e ntre o a nimal e o supe r -h omem. P osta por t e rra essa ba rre ira do a ntboproce n– trísmo re-;t ava, a fin a l, a fina lidade o u f ina lismo . A°ssim como o homem, ao fazer qunl qu er cousa, v isa um det erminad o obj ecto 0 ..1 um certo fim e ob ed ece a um plano, d o mesmo mod o se e nte nde u que o mesmo conce ito se devia projecta r sob re a na tureza: tod os as cousas tamhem fo ram creadas, da m esma sorte, á vista d e um J,lano inte ligente, e cada q ual t ev e t ambem , cm s i mesmo, e nas suas parte~ma is in_timas u1:1 fim det e rminado e peculi ar. O na Luralts m0 se ins urge veh eme nte me nte con– tra e ssa ide ia . Em seu Jogar faz sentir que são as propri as e ne rg ias da natureza, em actuação conti– nua , po r my riades de seculos, que de ram logn r ao desdo brame nto de todas as co usas, qu e nos cercam , cada qua l com s ua fo rma , e caract e res pec uliares, adquiridos n'esse rola r const a nte at rav ez das edad es . Be m o u mal o na tu ralis mo combate o fin ali s mo, é infe nso á t eleologia , como inte rpretação da c reação o u como d ocumento de val o r de sua cx is te nc ia . Segund o La nge (( não existe t nlvez: em t od a a • scie n cia moderna, exemplo d e uma rnpe rsti ção t ão in s us t enta vel e tão g rosseirc1, como a ela espe– cie .... ,>H. d u Materia lisme V . 2. 0 pg . 265: Segundo elle, ainda, <.<.D arw in deu um passo pode roso p ara

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0