Discurso - 1917

• - ( li )- Lyell complet o u a obra d emonstrando os gra n– des peri o<los de formação naturc1l da te rra . Apezar d'i sso, ainda se quiseram m ante r ns ide ias que fo. ri am do homem um ser , á pnrte, na creação . Em– manue l Kant, acceitanclo ple namente essa in ter– pretação mechani sta ou naturali s ta, no d o rnini o da phi s ica e da as tro no mia, nã o acreditava e m urn Newto n qu e ,·iesse descobrir a g rnnct_e lei da for– mação cios seres vi,·os. J\'l as :, dout r ina anth ropo– centrica cs,·ahio-se . por comple t o, ante os esforços de L1111n19tk , Goethe e princ ipalmente dt~ 0,uwin e Ernest o llnecke l. p,1ra c itn r a lg un s dos ma is 110- t ave is campeões. Os met hodos positi,·os n que August o Comte insp iro u o mais nlto e Yicto ri oso esple ndo r lhes de ram mão fort e . O estudo comparado d o homem , atravez ás d iffere ntes raças humanas, com as diffe rent es es– pecies a nimaes, veio demo nstrar o ahsurdo da dou– trin a anthropocentri ca ; a v ida sobre, o g lobo t er– r estre , atnwez de t odas HS fo rmas an imacs o u vegetaes, se v em ma nifesta ndo sob my riéldes d e aspectos e na est ructura de cada espec ie, de cada nn irnal o u de cacto planta sente-se bem as pegadas d a mesma e ne rg ia, que se ,·ni distri buindo e mul– ti pl icando ao infin ito, ao · influxo das g randes le is ele he rt dita ri edade e ndaptação e selecção natural. Como faze m sent ir R e no uv ie r ( 1) e fT reck e l , (2 ) o pro p ri o Kan t a acceit aria c m ma is de uma passa– gem dos seu s escriptos . ( 1 ) Critique pg. 166-167. l 2 ) H istoire de la crcation pg. 37 e ;;cguintes.

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