MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.
, COSMORAMA 93 , -do lapis, todos os livros do nosso famoso represen– tante no congresso platino de Tucuman, todos os seus discursos, todas as suas memórias, sinte~es, blasfemias, rezas, andam cheios do advogado, im- pregnados do causidico. · N/o Areópago · de Haia, quando · se esperava que os Estados Unidos fossem o leader inconteste ,elas nações ametjcanos, quem arrebanhou a maioria foi o Brasil. Isto porque a sua figúra representa– tiva, no maior Tribunal que já se reuniu sobrn a tena, era o egrégio baiano, voltado perenemente para o homem desvalido e para o Estado desar– mado. Temos que ler a surpreendente reportagem de William Stead no seu magnifico volume "O Brasil em Haia", afim de se ver a parábola mental de , Rui Barbosa naquele cenáculo dos povos civiliza- dos. Invejosos de sua cultura, e que mal o conhe– ,ciam, apelidaram-no de "Verbosa," tentando dimi– n.uir-lhe o saber. Quando, porém! o incontrastavel patrício terçou armas nesse augusto recinto com -0s maiores jurisconsultos internacionais, obrigan– <lo-os a reverenciá-lo e a admirá-lo, logo os maldi– zentes, como vermes que temem a luz, se recolhe– ram à sombra. Leva.ado na c0lada i-rradiante os pequenos Es– tados da América, alguns da Europa e de outros continentes, a voz oracular do gen.io brasileiro ga– nhou e condão imperecivel de axioma, A Polonia "
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