MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.

COSMO RAM A · 81 =ingere o deus-bicho ou o deus-planta afim de apro– priar-se, nas dobras do totemismo, da perfetibili– dade superior do ancestral. De página em página, de capitulo em capitulo, ·"Caxias", homem e livro, veio crescendo no mett exame, veio aumentnado na menina dos meus olhos, veio adquirindo a moldura miraculosa que é, ao -mesmo tempo, broRze e dia~antes, ferro e estrelas. Toda a parábola ducal da figura prodigiosa que impressionára a Política e o Exército, iluminou-se nesta obra como a projeção dum meteóro riscand0 o cariz do ceu. Daquele duque de Caxias que eu conhecêra a;través do turbilhão falso de biografias mal con– tadas e mal escritas, repontava agora um brasileiro extraordinario, cheio de bravura e cheio de virtu– des, padrão vivo de sua gente e de s1,1a classe. Depois das injustiças sofridas, quer do impe– rador, quer do SeRado, era o proprie sobe~ano caído em si, por cert<:>, que mandava ~hamar o excelso biografado deste volume para chefiar o gabinete, afim de abafar a crespa e irritante questão religiosa duratilte a fot1rura d,i,retriz da nossa querida p,rim:esa Isabel. Cada capitulo desses, lavrado na P.edira !ite– raria de Afonso de Carvalho, representa um bloco do monumento que ele ergueu para celebrar o per– fil radioso do maior cfos nossos militares. Somente uma pena iRspirada na verdade e nos deuses podeiia fazer essa iec0nstituiiçã0 a0 sôpr0

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