MORAIS, Raimundo. Cosmorama. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti, 1940. 148 p.

IX UM PINTOR ADMIRAVEL Vai-se fazendo agora no Brasil uma larga trnn~ição na arte, trate-se de prosa., vêrsõ, pintura, música. Esta geração, de vinte anos para cá, olha mais carinhosam nte a terra patrícia., a árvore pn.~ t ricia, o rio patricio, o ceu, o animal e o homem patrícios. Porque era e é estranhavel que um su– jeito, embora sargido nestas plagas como as para– sitas, toâo se extasie allte a natureza advena e te– nha olhos fechados para a sua, muito mais bela e grandiosa que as estranhas. Felizmente acordam os sentimentos nacionais, despertam as fibras de R0ssa gente em torno das. cousas brasileiras, provocando um m0virnento civico através de todas as provincias da inteligencia. Essa foi a impressão que me deixou o feste– j ado paisagista Sr. Vicente Leite, joven ainda e já consagrado por varios criticas de renome. Vlisitou– -me em companhia do Sr. Miran<Ila Bastos, para-

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